Líder da oposição na Venezuela se entrega à polícia
A Justiça determinou a prisão de López por causa dos protestos contra o governo da semana passada, e estava sendo procurado
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 15h50.
O líder da oposição na Venezuela , Leopoldo López, dirigente do Partido Vontade Popular, entregou-se à Guarda Nacional Bolivariana. Ele foi levado por policiais em um veículo. López participava da marcha convocada para hoje (18) pela oposição na Praça Brión, em Caracas.
A Justiça determinou a prisão de López por causa dos protestos contra o governo da semana passada, e estava sendo procurado. O governo venezuelano acusa López de envolvimento nos atos violentos que provocaram três mortes e deixaram dezenas de feridos durante marchas da oposição.
Em uma das últimas declarações no Twitter, o líder oposicionista agradeceu ao povo venezuelano. “Desconecto-me, obrigado Venezuela. A mudança está em cada um de nós. Não nos rendamos. E eu não farei isso”. O líder era considerado foragido.
Mais cedo, o Ministério do Interior e Justiça havia informado que a oposição não tinha autorização para promover o protesto desta terça-feira (18), porém a Polícia Nacional deu passagem aos manifestantes e a López. Depois, o ministro do Interior e Justiça, Miguel Rodríguez, disse que o governo resolveu autorizar a manifestação.
“Por instruções do presidente Nicolás Maduro, foi feito um contato direto com os líderes da Vontade Popular [partido de López], que estão a frente do grupo de pessoas na região da Praça Brión, e a eles estão permitidos alguns minutos para chegar até a praça e realizar sua atividade política sem maiores inconvenientes”, declarou Rodríguez à emissora estatal Venezuelana de Televisão, antes da prisão de López.
Também ocorrem na cidade manifestações em favor do governo. Desde cedo, trabalhadores do setor petroleiro marcham da Praça Venezuela até as proximidades do Palácio Miraflores, sede do governo.
Segundo a imprensa oficial, pelo menos 40 mil trabalhadores participam do ato convocado pelo presidente Nicolás Maduro. Os trabalhadores da Federação Unitária de Trabalhadoras e Trabalhadores Petroleiros, de Gás, Similares e Derivados da Venezuela entregaram ao presidente Maduro uma proposta com um novo contrato coletivo do setor.
Na manhã de hoje, outros setores opositores também anunciaram apoio à marcha liderada por Leopoldo López. Inicialmente, a Mesa da Unidade Democrática (MUD), que congrega partidos opositores que apoiam o governador de Miranda, Henrique Capriles, não havia aderido ao protesto marcada para hoje.
Capriles questionou os propósitos de López. Porém nesta terça-feira, a MUD enviou um comunicado dizendo que estaria presente na marcha, de forma pacíficam, em apoio à liberdade de expressão e em favor de mudanças no cenário econômico e político do país. Henrique Capriles também participará da marcha e pediu, em sua conta no Twitter, para a população ir contra a violência.
Ele disse que “por cima de qualquer diferença, sempre colocará em primeiro lugar a luta pela Venezuela e que é preciso uni-la”. “Isso nunca se alcançará com violência”, disse.
As imagens de emissoras de TV estrangeiras mostram grande concentração de pessoas vestidas de branco entre os venezuelanos que protestam do lado opositor. E as emissoras oficiais do país estão concentradas na marcha convocada por Maduro.
O líder da oposição na Venezuela , Leopoldo López, dirigente do Partido Vontade Popular, entregou-se à Guarda Nacional Bolivariana. Ele foi levado por policiais em um veículo. López participava da marcha convocada para hoje (18) pela oposição na Praça Brión, em Caracas.
A Justiça determinou a prisão de López por causa dos protestos contra o governo da semana passada, e estava sendo procurado. O governo venezuelano acusa López de envolvimento nos atos violentos que provocaram três mortes e deixaram dezenas de feridos durante marchas da oposição.
Em uma das últimas declarações no Twitter, o líder oposicionista agradeceu ao povo venezuelano. “Desconecto-me, obrigado Venezuela. A mudança está em cada um de nós. Não nos rendamos. E eu não farei isso”. O líder era considerado foragido.
Mais cedo, o Ministério do Interior e Justiça havia informado que a oposição não tinha autorização para promover o protesto desta terça-feira (18), porém a Polícia Nacional deu passagem aos manifestantes e a López. Depois, o ministro do Interior e Justiça, Miguel Rodríguez, disse que o governo resolveu autorizar a manifestação.
“Por instruções do presidente Nicolás Maduro, foi feito um contato direto com os líderes da Vontade Popular [partido de López], que estão a frente do grupo de pessoas na região da Praça Brión, e a eles estão permitidos alguns minutos para chegar até a praça e realizar sua atividade política sem maiores inconvenientes”, declarou Rodríguez à emissora estatal Venezuelana de Televisão, antes da prisão de López.
Também ocorrem na cidade manifestações em favor do governo. Desde cedo, trabalhadores do setor petroleiro marcham da Praça Venezuela até as proximidades do Palácio Miraflores, sede do governo.
Segundo a imprensa oficial, pelo menos 40 mil trabalhadores participam do ato convocado pelo presidente Nicolás Maduro. Os trabalhadores da Federação Unitária de Trabalhadoras e Trabalhadores Petroleiros, de Gás, Similares e Derivados da Venezuela entregaram ao presidente Maduro uma proposta com um novo contrato coletivo do setor.
Na manhã de hoje, outros setores opositores também anunciaram apoio à marcha liderada por Leopoldo López. Inicialmente, a Mesa da Unidade Democrática (MUD), que congrega partidos opositores que apoiam o governador de Miranda, Henrique Capriles, não havia aderido ao protesto marcada para hoje.
Capriles questionou os propósitos de López. Porém nesta terça-feira, a MUD enviou um comunicado dizendo que estaria presente na marcha, de forma pacíficam, em apoio à liberdade de expressão e em favor de mudanças no cenário econômico e político do país. Henrique Capriles também participará da marcha e pediu, em sua conta no Twitter, para a população ir contra a violência.
Ele disse que “por cima de qualquer diferença, sempre colocará em primeiro lugar a luta pela Venezuela e que é preciso uni-la”. “Isso nunca se alcançará com violência”, disse.
As imagens de emissoras de TV estrangeiras mostram grande concentração de pessoas vestidas de branco entre os venezuelanos que protestam do lado opositor. E as emissoras oficiais do país estão concentradas na marcha convocada por Maduro.