Líder curdo ameaçou Turquia antes de atentado em Ancara
Bayik, um dos líderes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), advertiu que a luta iria se espalhar das montanhas para "toda a parte"
Da Redação
Publicado em 15 de março de 2016 às 11h07.
O líder rebelde curdo Cemil Bayik ameaçou a Turquia por ter saqueado cidades curdas durante uma trégua, segundo uma entrevista publicada pelo jornal britânico The Times nesta terça-feira, mas que foi realizada antes do ataque de domingo, em Ancara .
Bayik, um dos líderes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), advertiu que a luta iria se espalhar das montanhas para "toda a parte".
"Os turcos saquearam e queimaram tudo o que podiam nas cidades curdas onde havia um cessar-fogo", disse ele ao jornal britânico.
"Então, o nosso povo está cheio de sentimentos de vingança, pedindo aos guerrilheiros vingança", acrescentou.
"Até recentemente, a guerra contra o exército turco ocorria apenas nas montanhas. Logo se estendeu para as cidades. Agora vai ser combatido em todos os lugares", acrescentou.
A frágil trégua entre a Turquia e os separatistas curdos foi rompida em julho, e centenas de pessoas perderam a vida desde então.
O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, declarou na segunda-feira que todas as evidências apontavam para os rebeldes curdos como autores do ataque com um carro-bomba que matou 35 pessoas no domingo.
O PKK, que se levantou contra a Turquia em 1984 para exigir uma maior autonomia para sua minoria étnica no país, está na lista de organizações terroristas dos Estados Unidos e da União Europeia.
O líder rebelde curdo Cemil Bayik ameaçou a Turquia por ter saqueado cidades curdas durante uma trégua, segundo uma entrevista publicada pelo jornal britânico The Times nesta terça-feira, mas que foi realizada antes do ataque de domingo, em Ancara .
Bayik, um dos líderes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), advertiu que a luta iria se espalhar das montanhas para "toda a parte".
"Os turcos saquearam e queimaram tudo o que podiam nas cidades curdas onde havia um cessar-fogo", disse ele ao jornal britânico.
"Então, o nosso povo está cheio de sentimentos de vingança, pedindo aos guerrilheiros vingança", acrescentou.
"Até recentemente, a guerra contra o exército turco ocorria apenas nas montanhas. Logo se estendeu para as cidades. Agora vai ser combatido em todos os lugares", acrescentou.
A frágil trégua entre a Turquia e os separatistas curdos foi rompida em julho, e centenas de pessoas perderam a vida desde então.
O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, declarou na segunda-feira que todas as evidências apontavam para os rebeldes curdos como autores do ataque com um carro-bomba que matou 35 pessoas no domingo.
O PKK, que se levantou contra a Turquia em 1984 para exigir uma maior autonomia para sua minoria étnica no país, está na lista de organizações terroristas dos Estados Unidos e da União Europeia.