Líbios protestam em Benghazi contra Kadafi
Centenas de milhares de pessoas foram às ruas na cidade-sede da oposição líbia
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2011 às 18h35.
Benghazi, Líbia - Centenas de milhares de pessoas em Benghazi, reduto das forças rebeldes, organizaram um protesto pelas ruas da cidade para exigir a renúncia do coronel Muammar Kadafi do poder, em resposta a uma manifestação realizada em favor do regime líbio em Trípoli no último dia 1º.
"Esta é nossa revolução", declarou à Agência Efe a jovem Marwah al Guriani, de 22 anos. "Estou aqui porque este é uma mensagem que temos de enviar a Kadafi, é o momento de ele deixar o poder", disse ela, que em março passado retornou do Reino Unido à Líbia para apoiar o levante popular contra o coronel.
Os participantes - que seguravam bandeiras da antiga monarquia, símbolo da insurgência resgatado pelos rebeldes - se concentraram no quartel das Brigadas de Kadafi, a "Katiba", onde nos primeiros dias do levante de 17 de fevereiro ocorreram os enfrentamentos mais sangrentos entre manifestantes e militares.
Cerca de 400 pessoas morreram nos três dias de combates até a retirada dos soldados do quartel, que se transformou em um dos símbolos da luta contra o regime.
O líder do Exército rebelde, general Abdul Fatah Younis, apareceu diante dos manifestantes e prometeu que a guerra "terminará em breve".
Antigo primeiro-ministro e comandante-em-chefe das forças especiais de Kadafi, Younis pediu aos seguidores do líder líbio que abandonassem o coronel em troca de anistia e paz.
Além disso, em solidariedade com os cidadãos líbios contrários a Kadafi que permanecem em Trípoli, os manifestantes pediram paciência até a libertação do reduto pró-Kadafi.
No último dia 1º, o regime líbio organizou uma concentração em massa na capital líbia, durante a qual Kadafi destacou que o povo líbio poderia levar a guerra ao Mar Mediterrâneo e à Europa.
Benghazi, Líbia - Centenas de milhares de pessoas em Benghazi, reduto das forças rebeldes, organizaram um protesto pelas ruas da cidade para exigir a renúncia do coronel Muammar Kadafi do poder, em resposta a uma manifestação realizada em favor do regime líbio em Trípoli no último dia 1º.
"Esta é nossa revolução", declarou à Agência Efe a jovem Marwah al Guriani, de 22 anos. "Estou aqui porque este é uma mensagem que temos de enviar a Kadafi, é o momento de ele deixar o poder", disse ela, que em março passado retornou do Reino Unido à Líbia para apoiar o levante popular contra o coronel.
Os participantes - que seguravam bandeiras da antiga monarquia, símbolo da insurgência resgatado pelos rebeldes - se concentraram no quartel das Brigadas de Kadafi, a "Katiba", onde nos primeiros dias do levante de 17 de fevereiro ocorreram os enfrentamentos mais sangrentos entre manifestantes e militares.
Cerca de 400 pessoas morreram nos três dias de combates até a retirada dos soldados do quartel, que se transformou em um dos símbolos da luta contra o regime.
O líder do Exército rebelde, general Abdul Fatah Younis, apareceu diante dos manifestantes e prometeu que a guerra "terminará em breve".
Antigo primeiro-ministro e comandante-em-chefe das forças especiais de Kadafi, Younis pediu aos seguidores do líder líbio que abandonassem o coronel em troca de anistia e paz.
Além disso, em solidariedade com os cidadãos líbios contrários a Kadafi que permanecem em Trípoli, os manifestantes pediram paciência até a libertação do reduto pró-Kadafi.
No último dia 1º, o regime líbio organizou uma concentração em massa na capital líbia, durante a qual Kadafi destacou que o povo líbio poderia levar a guerra ao Mar Mediterrâneo e à Europa.