Líbia vai honrar contratos de petróleo da era Kadafi
Rebeldes pretendem honrar todos os contratos, incluindo com empresas chinesas, disse Ahmed Jehani, da oposição ao governo Kadafi
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2011 às 11h48.
Dubai - O governo rebelde na Líbia vai honrar todos os contratos petrolíferos feitos durante o mandato de Muammar Kadafi, incluindo os das empresas chinesas, disse Ahmed Jehani, alto representante dos rebeldes para a reconstrução.
"Os contratos nos campos petrolíferos são totalmente intocáveis", disse Jehani à Reuters.
"Serão honrados todos os contratos legais, seja no complexo de petróleo e gás ou de empreiteiros (...) Temos contratos que foram negociados (...) foram licitados abertamente (...) Não há dúvidas sobre a revogação dos contratos", acrescentou.
Um porta-voz da petroleira Agoco, nas mãos de rebeldes, advertiu na segunda-feira que as empresas chinesas e russas poderiam sair perdendo por não apoiar a rebelião contra o domínio histórico de Kadafi.
A China pediu aos rebeldes, na terça-feira, que protejam seus investimentos no principal produtor de petróleo do norte da África.
Jehani, que lidera a equipe de reconstrução dos rebeldes, disse que os investimentos e a assistência da China seriam bem-vindas para ajudar a reconstruir o país, devastado pela guerra.
Ele disse que o custo do reparo aos danos em instalações petrolíferas seria um problema menor que os desafios técnicos de recuperar a produção dos campos, após meses de estagnação.
O Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, afirmou na terça-feira ter recebido informações de que os contratos brasileiros seriam respeitados, ainda que o país não tenha apoiado a rebelião.
Dubai - O governo rebelde na Líbia vai honrar todos os contratos petrolíferos feitos durante o mandato de Muammar Kadafi, incluindo os das empresas chinesas, disse Ahmed Jehani, alto representante dos rebeldes para a reconstrução.
"Os contratos nos campos petrolíferos são totalmente intocáveis", disse Jehani à Reuters.
"Serão honrados todos os contratos legais, seja no complexo de petróleo e gás ou de empreiteiros (...) Temos contratos que foram negociados (...) foram licitados abertamente (...) Não há dúvidas sobre a revogação dos contratos", acrescentou.
Um porta-voz da petroleira Agoco, nas mãos de rebeldes, advertiu na segunda-feira que as empresas chinesas e russas poderiam sair perdendo por não apoiar a rebelião contra o domínio histórico de Kadafi.
A China pediu aos rebeldes, na terça-feira, que protejam seus investimentos no principal produtor de petróleo do norte da África.
Jehani, que lidera a equipe de reconstrução dos rebeldes, disse que os investimentos e a assistência da China seriam bem-vindas para ajudar a reconstruir o país, devastado pela guerra.
Ele disse que o custo do reparo aos danos em instalações petrolíferas seria um problema menor que os desafios técnicos de recuperar a produção dos campos, após meses de estagnação.
O Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, afirmou na terça-feira ter recebido informações de que os contratos brasileiros seriam respeitados, ainda que o país não tenha apoiado a rebelião.