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Líbia terá um governo de transição em 10 dias

Afirmação é do primeiro-ministro do Conselho Nacional de Transição, Mahmoud Jibril.

Mustafá Abdul Jalil, presidente do CNT se reuniu com Barack Obama e outros líderes mudiais (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2011 às 15h57.

Nova York - A Líbia terá um Governo de transição em, no máximo, dez dias, afirmou nesta terça-feira em Nova York o primeiro-ministro do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mahmoud Jibril.

"Para um país que esteve ausente do processo democrático durante mais de 40 anos, não é preocupante que a formação de um Governo leve seu tempo e que requeira consenso", declarou em entrevista coletiva.

Jibril fez estas declarações após a reunião dos ministros de Relações Exteriores do chamado Partenariado de Deauville, realizada à margem da Assembleia Geral da ONU.

O Partenariado foi lançado pelos países do Grupo dos Oito (G8, os sete países mais rico do mundo e Rússia) no último mês de maio na cidade francesa de mesmo nome para apoiar o processo de reformas nos países árabes.

Jibril minimizou a importância do atraso no anúncio da formação do novo Governo que se esperava na semana passada e apontou que "é necessário também estabelecer certa transparência e credibilidade no trabalho do novo Governo e necessitará igualmente de certa estrutura".

Por sua parte, o ministro de Relações Exteriores francês, Alain Juppé, presente na entrevista coletiva junto aos também ministros de Marrocos, Tunísia, Egito e Jordânia, considerou que "às vezes as velhas democracias também levam tempo para formar um Governo".

Os ministros do Partenariado de Deauville acordaram em seu encontro em Nova York um plano de ação, cujos eixos fundamentais são reforçar o estado de direito, apoiar a sociedade civil, respaldar a formação profissional e o desenvolvimento econômico e a integração regional e global.

Em comunicado aprovado ao término do encontro expressaram, além disso, a "esperança" que suscitava a denominada "primavera árabe" que refletia as legítimas aspirações dos povos da região de maior liberdade, justiça e direitos humanos.

Para apoiar essas reivindicações, os ministros se comprometeram a impulsionar um plano de ação que acompanhe as mudanças políticas e econômicas na região.

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Nova York - A Líbia terá um Governo de transição em, no máximo, dez dias, afirmou nesta terça-feira em Nova York o primeiro-ministro do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mahmoud Jibril.

"Para um país que esteve ausente do processo democrático durante mais de 40 anos, não é preocupante que a formação de um Governo leve seu tempo e que requeira consenso", declarou em entrevista coletiva.

Jibril fez estas declarações após a reunião dos ministros de Relações Exteriores do chamado Partenariado de Deauville, realizada à margem da Assembleia Geral da ONU.

O Partenariado foi lançado pelos países do Grupo dos Oito (G8, os sete países mais rico do mundo e Rússia) no último mês de maio na cidade francesa de mesmo nome para apoiar o processo de reformas nos países árabes.

Jibril minimizou a importância do atraso no anúncio da formação do novo Governo que se esperava na semana passada e apontou que "é necessário também estabelecer certa transparência e credibilidade no trabalho do novo Governo e necessitará igualmente de certa estrutura".

Por sua parte, o ministro de Relações Exteriores francês, Alain Juppé, presente na entrevista coletiva junto aos também ministros de Marrocos, Tunísia, Egito e Jordânia, considerou que "às vezes as velhas democracias também levam tempo para formar um Governo".

Os ministros do Partenariado de Deauville acordaram em seu encontro em Nova York um plano de ação, cujos eixos fundamentais são reforçar o estado de direito, apoiar a sociedade civil, respaldar a formação profissional e o desenvolvimento econômico e a integração regional e global.

Em comunicado aprovado ao término do encontro expressaram, além disso, a "esperança" que suscitava a denominada "primavera árabe" que refletia as legítimas aspirações dos povos da região de maior liberdade, justiça e direitos humanos.

Para apoiar essas reivindicações, os ministros se comprometeram a impulsionar um plano de ação que acompanhe as mudanças políticas e econômicas na região.

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