Libertados xiitas libaneses sequestrados na Síria
Os sequestros aumentaram os temores de que o Líbano estaria sendo atraído para os sangrentos conflitos na vizinha Síria
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2014 às 14h41.
Beirute - Um grupo de libaneses xiitas que tinha sido sequestrado na Síria foi libertado em boas condições de saúde nesta sexta-feira, três dias após rebeldes sírios armados os capturarem quando voltavam de uma peregrinação a lugares sagrados do Irã.
O grupo era composto por 11 libaneses e um motorista sírio. Autoridades libanesas e sírias responsabilizaram rebeldes sírios pelos sequestros, mas nenhum grupo assumiu a autoria do ataque.
Os sequestros aumentaram os temores de que o Líbano estaria sendo atraído para os sangrentos conflitos na vizinha Síria. Horas após os ataques de terça-feira, moradores de subúrbios ao sul de Beirute dominados por xiitas fizeram protestos queimando pneus e bloqueando estradas.
O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, confirmou que o grupo foi libertado, e afirmou que "eles estão bem de saúde e a caminho de Beirute". Os sunitas formam a espinha dorsal da revolta síria. O presidente sírio, Bashar Assad, e a elite do país pertencem ao pequeno grupo alawita, um ramo do xiismos.
O líder do poderoso grupo xiita libanês Hezbollah, xeque Hassan Nasrallah, festejou a libertação dos peregrinos. Ele disse que o apoio da Síria ao grupo está firme. "Se vocês almejam pressionar nossa posição política, isso não fará nenhuma diferença", afirmou a respeito dos sequestros.
Os sequestros surgem em um momento de aprofundamento entre as tensões no Líbano sobre a Síria. Os dois países vivem fortes conflitos políticos e sectários e de rivalidade, os quais podem rapidamente se tornar violentos. Distúrbios mataram ao menos 10 pessoas no Líbano nas últimas duas semanas. A Síria manteve tropas no Líbano por quase 30 anos. As informações são da Associated Press
Beirute - Um grupo de libaneses xiitas que tinha sido sequestrado na Síria foi libertado em boas condições de saúde nesta sexta-feira, três dias após rebeldes sírios armados os capturarem quando voltavam de uma peregrinação a lugares sagrados do Irã.
O grupo era composto por 11 libaneses e um motorista sírio. Autoridades libanesas e sírias responsabilizaram rebeldes sírios pelos sequestros, mas nenhum grupo assumiu a autoria do ataque.
Os sequestros aumentaram os temores de que o Líbano estaria sendo atraído para os sangrentos conflitos na vizinha Síria. Horas após os ataques de terça-feira, moradores de subúrbios ao sul de Beirute dominados por xiitas fizeram protestos queimando pneus e bloqueando estradas.
O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, confirmou que o grupo foi libertado, e afirmou que "eles estão bem de saúde e a caminho de Beirute". Os sunitas formam a espinha dorsal da revolta síria. O presidente sírio, Bashar Assad, e a elite do país pertencem ao pequeno grupo alawita, um ramo do xiismos.
O líder do poderoso grupo xiita libanês Hezbollah, xeque Hassan Nasrallah, festejou a libertação dos peregrinos. Ele disse que o apoio da Síria ao grupo está firme. "Se vocês almejam pressionar nossa posição política, isso não fará nenhuma diferença", afirmou a respeito dos sequestros.
Os sequestros surgem em um momento de aprofundamento entre as tensões no Líbano sobre a Síria. Os dois países vivem fortes conflitos políticos e sectários e de rivalidade, os quais podem rapidamente se tornar violentos. Distúrbios mataram ao menos 10 pessoas no Líbano nas últimas duas semanas. A Síria manteve tropas no Líbano por quase 30 anos. As informações são da Associated Press