Líbano pede à união árabe para evitar intervenção na Síria
Ministro de Relações Exteriores libanês, Adnan Mansur, pediu aos árabes para adotar posição de união para evitar uma possível intervenção militar no Síria
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2013 às 12h17.
Beirute - O ministro de Relações Exteriores libanês, Adnan Mansur, pediu nesta segunda-feira aos árabes que adotem uma posição de união para evitar uma possível intervenção militar no Síria , já que, na sua opinião, poderia afetar a região.
'Os estados árabes devem adotar uma posição comum para impedir uma agressão contra a Síria, já que as consequências abrangerão toda a região', declarou Mansur a meios de comunicação locais.
O ministro ressaltou que 'alguns países querem ajustar as contas com o regime sírio atribuindo a responsabilidade do uso de armas químicas', e assinalou que a Síria não está só, porque tem amigos no mundo.
'Não podemos imaginar que um país árabe apoie uma agressão contra outro. Devemos esperar a investigação dos analistas da ONU sobre as armas químicas antes de lançar acusações sem fundamento', acrescentou.
Por sua vez, o presidente do Líbano, Michel Suleiman, pediu aos grupos beligerantes na Síria que respeitem os locais sagrados, já que 'simbolizam a civilização, a paz e a tolerância'.
Em comunicado, Suleiman expressou sua condenação aos supostos 'atos de violência e sabotagem contra lugares religiosos cristãos e contra seus cidadãos na cidade histórica de Maalula', que caiu neste fim de semana nas mãos dos rebeldes sírios.
'Esses atos são lamentáveis, vergonhosos, e contradizem a essência das religiões monoteístas', acrescentou o presidente, de denominação cristã.
Os EUAm trata de obter o maior apoio possível para uma operação militar contra a Síria pelo suposto uso de armas químicas por parte do regime de Damasco contra a população civil.
Na reunião de seus ministros de Relações Exteriores no último dia 1, a Liga Árabe emitiu uma resolução na qual pediu à ONU e à comunidade internacional que assumissem sua responsabilidade e que adotassem 'medidas dissuasórias e necessárias' contra Damasco pelo ataque com armas químicas do passado 21 de agosto.
No entanto, dita resolução, que foi rejeitada pelo Líbano, não apoiou de forma direta os planos dos EUA e França de atacar Síria.
Atualizada às 12h16
Beirute - O ministro de Relações Exteriores libanês, Adnan Mansur, pediu nesta segunda-feira aos árabes que adotem uma posição de união para evitar uma possível intervenção militar no Síria , já que, na sua opinião, poderia afetar a região.
'Os estados árabes devem adotar uma posição comum para impedir uma agressão contra a Síria, já que as consequências abrangerão toda a região', declarou Mansur a meios de comunicação locais.
O ministro ressaltou que 'alguns países querem ajustar as contas com o regime sírio atribuindo a responsabilidade do uso de armas químicas', e assinalou que a Síria não está só, porque tem amigos no mundo.
'Não podemos imaginar que um país árabe apoie uma agressão contra outro. Devemos esperar a investigação dos analistas da ONU sobre as armas químicas antes de lançar acusações sem fundamento', acrescentou.
Por sua vez, o presidente do Líbano, Michel Suleiman, pediu aos grupos beligerantes na Síria que respeitem os locais sagrados, já que 'simbolizam a civilização, a paz e a tolerância'.
Em comunicado, Suleiman expressou sua condenação aos supostos 'atos de violência e sabotagem contra lugares religiosos cristãos e contra seus cidadãos na cidade histórica de Maalula', que caiu neste fim de semana nas mãos dos rebeldes sírios.
'Esses atos são lamentáveis, vergonhosos, e contradizem a essência das religiões monoteístas', acrescentou o presidente, de denominação cristã.
Os EUAm trata de obter o maior apoio possível para uma operação militar contra a Síria pelo suposto uso de armas químicas por parte do regime de Damasco contra a população civil.
Na reunião de seus ministros de Relações Exteriores no último dia 1, a Liga Árabe emitiu uma resolução na qual pediu à ONU e à comunidade internacional que assumissem sua responsabilidade e que adotassem 'medidas dissuasórias e necessárias' contra Damasco pelo ataque com armas químicas do passado 21 de agosto.
No entanto, dita resolução, que foi rejeitada pelo Líbano, não apoiou de forma direta os planos dos EUA e França de atacar Síria.
Atualizada às 12h16