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Leilão de energia A-3 contrata 867,6 MW de usinas eólicas

Na competição, que durou menos de 30 minutos na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, só a fonte eólica vendeu energia

Energia eólica: projetos, que devem demandar investimentos de 3,4 bilhões de reais segundo estimativas do governo, venderam energia a um preço médio de 124,43 reais por megawatt-hora (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 11h41.

São Paulo - O leilão de energia A-3 desta segunda-feira contratou 867,6 megawatts (MW) de 39 projetos de energia eólica , que irão entregar energia para o mercado consumidor a partir de 2016, numa competição em que só a fonte eólica vendeu energia e que durou menos de 30 minutos na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Os projetos, que devem demandar investimentos de 3,4 bilhões de reais segundo estimativas do governo, venderam energia a um preço médio de 124,43 reais por megawatt-hora, um deságio de 1,25 por cento frente ao preço máximo estabelecido no certame, de 126 reais por MWh.

O preço mais baixo de energia vendido no leilão foi de 118 reais por MWh, de um parque na Bahia. Já o mais alto foi de 126 reais por MWh, referente a três projetos no Rio Grande do Sul.

As usinas eólicas vencedoras no leilão estão localizadas no Ceará, Pernambuco, Piauí, Bahia e Rio Grande do Sul. Os parques contratados têm 380,2 MW médios de garantia física.

O leilão movimentou 7,25 bilhões de reais em contratos de energia, comprada por 28 distribuidoras. A Copel foi a empresa que contratou mais energia, ou 10,51 por cento do total de 58.293.900 megawatts-hora (MWh) contratados no leilão. A goiana Celg realizou a segunda maior contratação, de 9,63 por cento do total.

O leilão tinha 10.460 megawatts (MW) de projetos cadastrados, dos quais 9.191 MW eram de eólicas, 813 MW de solares, 190 MW de pequenas centrais hidrelétricas e 266 MW de térmicas a biomassa. Mas só as eólicas venderam energia, no produto por disponibilidade, por 20 anos.


O leilão era a estreia da fonte solar, que pela primeira vez foi autorizada a participar de um leilão de energia promovido pelo governo, mas agentes do próprio setor já acreditavam que a fonte não conseguiria ser competitiva para vender no leilão.

A energia eólica tem sido bastante competitiva e já tinha viabilizado 1.505 MW de projetos no leilão de energia de reserva, ocorrido em agosto.

Com os projetos contratados nesta segunda-feira, a fonte eólica eleva o número de novos projetos viabilizados em leilões públicos neste ano para cerca de 2,4 gigawatts (GW). A expectativa anual de contratação do segmento é de cerca de 2 GW por ano para manter a indústria de equipamentos eólicos no país.

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São Paulo - O leilão de energia A-3 desta segunda-feira contratou 867,6 megawatts (MW) de 39 projetos de energia eólica , que irão entregar energia para o mercado consumidor a partir de 2016, numa competição em que só a fonte eólica vendeu energia e que durou menos de 30 minutos na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Os projetos, que devem demandar investimentos de 3,4 bilhões de reais segundo estimativas do governo, venderam energia a um preço médio de 124,43 reais por megawatt-hora, um deságio de 1,25 por cento frente ao preço máximo estabelecido no certame, de 126 reais por MWh.

O preço mais baixo de energia vendido no leilão foi de 118 reais por MWh, de um parque na Bahia. Já o mais alto foi de 126 reais por MWh, referente a três projetos no Rio Grande do Sul.

As usinas eólicas vencedoras no leilão estão localizadas no Ceará, Pernambuco, Piauí, Bahia e Rio Grande do Sul. Os parques contratados têm 380,2 MW médios de garantia física.

O leilão movimentou 7,25 bilhões de reais em contratos de energia, comprada por 28 distribuidoras. A Copel foi a empresa que contratou mais energia, ou 10,51 por cento do total de 58.293.900 megawatts-hora (MWh) contratados no leilão. A goiana Celg realizou a segunda maior contratação, de 9,63 por cento do total.

O leilão tinha 10.460 megawatts (MW) de projetos cadastrados, dos quais 9.191 MW eram de eólicas, 813 MW de solares, 190 MW de pequenas centrais hidrelétricas e 266 MW de térmicas a biomassa. Mas só as eólicas venderam energia, no produto por disponibilidade, por 20 anos.


O leilão era a estreia da fonte solar, que pela primeira vez foi autorizada a participar de um leilão de energia promovido pelo governo, mas agentes do próprio setor já acreditavam que a fonte não conseguiria ser competitiva para vender no leilão.

A energia eólica tem sido bastante competitiva e já tinha viabilizado 1.505 MW de projetos no leilão de energia de reserva, ocorrido em agosto.

Com os projetos contratados nesta segunda-feira, a fonte eólica eleva o número de novos projetos viabilizados em leilões públicos neste ano para cerca de 2,4 gigawatts (GW). A expectativa anual de contratação do segmento é de cerca de 2 GW por ano para manter a indústria de equipamentos eólicos no país.

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