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Lei canadense não é "livro sagrado", diz suspeito de complô

Chiheb Esseghaier disse que as acusações contra ele foram baseadas em leis que não podem ser confiáveis, porque não são obra de Deus

Chiheb Esseghaier: "O Código Penal não é (um) livro sagrado.Somente o Criador é perfeito." (REUTERS/Atalante)

Chiheb Esseghaier: "O Código Penal não é (um) livro sagrado.Somente o Criador é perfeito." (REUTERS/Atalante)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2013 às 18h11.

Toronto - Um dos dois homens acusados ​​no Canadá de conspirar para atacar um trem de passageiros classificou nesta quarta-feira o Código Penal canadense como imperfeito, dizendo que só Deus é perfeito.

Falando durante uma breve audiência em que foi determinada a sua volta à prisão, Chiheb Esseghaier disse que as acusações contra ele foram baseadas em leis que não podem ser confiáveis, porque não são obra de Deus.

"Todas estas conclusões foram tomadas com base no Código Penal", disse o tunisiano Esseghaier, de 30 anos, a um tribunal de Toronto. "O Código Penal não é (um) livro sagrado." Esseghaier disse que o código não é perfeito: "Somente o Criador é perfeito."

Esseghaier e Jaser Raed, de Toronto, foram presos na segunda-feira em operações separadas, depois do que a polícia disse ter sido uma investigação conjunta entre Canadá e Estados Unidos que começou no ano passado após uma pista dada por um membro da comunidade muçulmana.

Esseghaier e Jaser, que compareceu em uma audiência semelhante na terça-feira, enfrentam acusações que incluem conspiração para assassinato em associação a um grupo terrorista.

Esseghaier, que tem uma barba negra espessa e usava um blusão azul-escuro, se recusou a usar um intérprete árabe que o tribunal havia disponibilizado.

Mas às vezes ele parecia se esforçar para entender o processo, pedindo à juíza para explicar o que ela quis dizer quando perguntou se ele queria que as acusações fossem lidas.

Ele conversou longamente com o advogado-conselheiro do tribunal que geralmente ajuda os réus que não têm seu próprio advogado.

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