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Legalização da maconha será votada nos EUA

Eleitores da capital dos EUA e de dois Estados da Costa Oeste decidirão nesta terça-feira, dia de eleições legislativas e estaduais, se legalizam a maconha


	Maconha: se aprovada nas urnas do Oregon e do Alaska, a medida levará à implementação de uma rede de lojas oficiais
 (Getty Images)

Maconha: se aprovada nas urnas do Oregon e do Alaska, a medida levará à implementação de uma rede de lojas oficiais (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 10h33.

Seattle - Os eleitores da capital federal dos Estados Unidos e de dois Estados da Costa Oeste norte-americana decidirão nesta terça-feira, dia de eleições legislativas e estaduais, se legalizam a maconha, em um teste para as iniciativas de descriminalização da droga em andamento em todo país.

Se aprovada nas urnas do Oregon e do Alaska, a medida levará à implementação de uma rede de lojas oficiais, semelhantes às que já operam no Colorado e em Washington desde as votações pioneiras de 2012. No distrito de Columbia, a regulamentação permitirá a posse, mas não a venda no varejo.

Os referendos acontecem em um panorama de mudanças rápidas na opinião dos norte-americanos a respeito da maconha nos últimos anos. Os esforços de legalização da erva conquistam cada vez mais adeptos e vêm desencadeando mudanças de políticas em cidades e Estados onde a droga continua sendo ilegal pela lei federal.

“Perdendo ou ganhando, esperamos ver mais apoio e diálogo sobre o tema do que nunca”, disse Mason Tvert, porta-voz do Projeto de Política da Maconha, que trabalha com medidas de legalização na Califórnia e em outros Estados.

Apoiados por organizações nacionais, os defensores da descriminalização tiveram mais fundos para gastar em anúncios, visitas domiciliares e outras modalidades de campanha no Oregon e no Alaska. Uma repórter chegou a largar o emprego ao vivo na televisão para declarar seu apoio à legalização da maconha.

“Qualquer coisa menor que uma aprovação fácil em todos os Estados é uma grande derrota para os bolsos recheados dos defensores da legalização”, afirmou Kevin Sabet, cofundador do grupo antilegalização Abordagens Inteligentes sobre a Maconha.

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