NOVA YORK: Funcionários na Bolsa de Valores de Nova York acompanham repercussão da condenação de Christine Lagarde, diretora-feral do FMI / Spencer Platt/Getty Images
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2016 às 17h32.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h45.
Condenação no FMI
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, foi condenada por negligência, nesta segunda-feira, por um tribunal de Paris, mas não recebeu nenhuma pena da corte. Os juízes decidiram que, quando era ministra das Finanças da França, Christine deveria ter insistido em derrubar um pagamento de 285 milhões de euros ao empresário Bernard Tapie, conhecido por ser amigo pessoal do então presidente Nicolas Sarkozy. A indenização foi paga após um caso de arbitragem, que decidiu, em 2008, que Tapie foi prejudicado na venda de uma empresa de equipamentos esportivos nos anos 90. De acordo com o tribunal, a negligência da então ministra não foi apenas uma escolha política infeliz. O FMI fica em posição desconfortável. O antecessor de Christine, Dominique Strauss-Kahn, renunciou em 2011 após um escândalo de abuso sexual a uma camareira num hotel de Nova York.
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Trump eleito?
O colégio eleitoral americano elege, oficialmente, o presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira. Os 538 colegiados devem confirmar a eleição do republicano Donald Trump. No dia 8 de novembro, apesar de a democrata Hillary Clinton ter garantido maior número de votos populares, Donald Trump acabou levando vantagem na contagem do colégio eleitoral, dividido por estado. Porém, agências de inteligência americanas confirmaram que a Rússia invadiu os e-mails do Comitê Nacional Democrata na tentativa de fazer a eleição pender para Trump. O partido tem tentado influenciar os colegiados a não votar de acordo com a escolha popular de seu estado.
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Sanções à Rússia
A União Europeia prolongou até julho do ano que vem as sanções contra a Rússia, que começaram em 2014 após a anexação da Crimeia. O conflito na Rússia ainda não foi resolvido e mais de 10.000 pessoas já foram mortas. Permanecem sob sanção os setores financeiro, de defesa e de energia russos.
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ONU em Alepo
Contando com o apoio da Rússia, o Conselho de Segurança das Nações Unidas votou, nesta segunda-feira, pelo monitoramento das evacuações de civis da cidade de Alepo, na Síria. Os russos vinham ameaçando vetar a proposta da França com o argumento de que não havia necessidade de supervisão, mas acabaram chegando a um acordo por unanimidade. Cerca de 20.000 pessoas estão sendo retiradas de Alepo após um acordo de cessar-fogo entre o governo de Bashar al-Assad e os rebeldes, mas outras 50.000 ainda estão no local. Porém, o acordo tem sido descumprido pelos soldados do governo, impedindo que os civis tenham uma rota segura para deixar a cidade.
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A polêmica do drone
Nesta segunda-feira, autoridades chinesas negaram que tenham roubado um drone subaquático dos Estados Unidos, como acusou o presidente americano eleito, Donald Trump, na semana passada. De acordo com o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, o drone foi removido do mar de forma responsável para proteger os navios que estavam na costa das Filipinas. A China e os Estados Unidos ainda devem negociar como será feita a devolução do drone.
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Nova tecnologia para satélites
Nesta segunda-feira, oito satélites foram colocados em órbita depois de ter sido lançados de um avião em movimento na Flórida. Essa foi a terceira tentativa da Nasa, agência espacial americana. O avião antes era usado para fazer voos comerciais, e esse tipo de lançamento é mais barato do que o convencional, por foguetes. Os satélites vão medir a velocidade dos ventos durante tempestades.