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Kuwait substitui ministro do petróleo e evita grandes mudanças

A substituição acontece porque o antigo ministro no cargo preferiu renunciar a permitir que legisladores questionassem a atuação dos ministros

A nomeação de Busairi como ministro do Petróleo não deve afetar a política de energia do país, que é definida pelo Conselho Supremo do Petróleo (Essam Al-Sudani/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2011 às 23h04.

Kuwait - O Kuwait, país membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), nomeou um novo ministro do Petróleo no recém-formado gabinete anunciado neste domingo.

A substituição acontece porque o antigo ministro no cargo, ligado à família que domina o país, preferiu renunciar a permitir que legisladores questionassem a atuação dos ministros oriundos da família reinante em meio à agitação política que pede reformas políticas e econômicas.

Ainda assim, o governo não alterou pastas fundamentais como Casa Civil, Defesa, Relações Exteriores e Finanças. E não mostra que vai ceder às duras críticas perante reformas lentas na esfera política e econômica.

"Nós temos um novo governo que não é novo. Temos uma nova formação que é parte do paradigma antigo", disse Shafiq Ghabra, professor de ciências políticas na Universidade de Kuweit, acrescentando que não acredita que o novo governo dure mais do que um ano.

A mudança mais significativa está na nomeação do antigo ministro das Comunicações, Mohammad al-Busairi, como o novo ministro do Petróleo, substituindo o xeique Ahmad al-Abdullah al-Sabah, que é membro da família que domina o país, disse a agência de notícias estatal Kuna.

A nomeação de Busairi como ministro do Petróleo não deve afetar a política de energia do país, que é definida pelo Conselho Supremo do Petróleo.

O novo gabinete é o sétimo do demissionário primeiro-ministro xeique Nasser al-Mohammed al-Sabah desde a sua nomeação em 2006. O seu antigo gabinete renunciou em março para evitar questionamentos contra os três ministros que são membros da família reinante Al-Sabah.

O parlamento do Kuweit, o mais crítico em uma região dominada por ditadores autocráticos, provocou renúncias de vários gabinetes de ministros ou remodelações depois de questionar a atuação dos políticos.

Ainda que o agressivo questionamento do parlamento sirva para abrir espaço críticas, as freqüentes renúncias evitam que mudanças aconteçam. De fato, logo após o anúncio deste domingo, o deputado oposicionista Khaled al-Tahous disse que pretende apresentar uma representação contra o novo gabinete para o primeiro-ministro.

Mustapha al-Shamali foi renomeado como ministro das Finanças, de acordo com a Kuna, e Amani Bouresli, a única mulher no novo gabinete, é a ministra do Comércio e Indústria. Ela é um dos cinco novos rostos no novo gabinete.

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Ainda assim, o governo não alterou pastas fundamentais como Casa Civil, Defesa, Relações Exteriores e Finanças. E não mostra que vai ceder às duras críticas perante reformas lentas na esfera política e econômica.

"Nós temos um novo governo que não é novo. Temos uma nova formação que é parte do paradigma antigo", disse Shafiq Ghabra, professor de ciências políticas na Universidade de Kuweit, acrescentando que não acredita que o novo governo dure mais do que um ano.

A mudança mais significativa está na nomeação do antigo ministro das Comunicações, Mohammad al-Busairi, como o novo ministro do Petróleo, substituindo o xeique Ahmad al-Abdullah al-Sabah, que é membro da família que domina o país, disse a agência de notícias estatal Kuna.

A nomeação de Busairi como ministro do Petróleo não deve afetar a política de energia do país, que é definida pelo Conselho Supremo do Petróleo.

O novo gabinete é o sétimo do demissionário primeiro-ministro xeique Nasser al-Mohammed al-Sabah desde a sua nomeação em 2006. O seu antigo gabinete renunciou em março para evitar questionamentos contra os três ministros que são membros da família reinante Al-Sabah.

O parlamento do Kuweit, o mais crítico em uma região dominada por ditadores autocráticos, provocou renúncias de vários gabinetes de ministros ou remodelações depois de questionar a atuação dos políticos.

Ainda que o agressivo questionamento do parlamento sirva para abrir espaço críticas, as freqüentes renúncias evitam que mudanças aconteçam. De fato, logo após o anúncio deste domingo, o deputado oposicionista Khaled al-Tahous disse que pretende apresentar uma representação contra o novo gabinete para o primeiro-ministro.

Mustapha al-Shamali foi renomeado como ministro das Finanças, de acordo com a Kuna, e Amani Bouresli, a única mulher no novo gabinete, é a ministra do Comércio e Indústria. Ela é um dos cinco novos rostos no novo gabinete.

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