Kuwait condena dois xiitas à morte por espionar para Irã
Outro detido foi condenado à prisão perpétua e 19 a penas de prisão que oscilam entre 5 e 15 anos
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 08h40.
Um tribunal do Kuwait condenou à morte nesta terça-feira dois membros de um grupo de 26 xiitas julgados por espionar para o Irã e para o Hezbollah xiita libanês e por planejar atentados, constatou a AFP.
Outro detido foi condenado à prisão perpétua e 19 a penas de prisão que oscilam entre 5 e 15 anos.
Os dois condenados à morte são um kuwaitiano, presente no julgamento, e um iraniano, que se encontra foragido.
As relações entre o Irã e a maioria dos países árabes do Golfo se deterioraram recentemente.
O Kuwait convocou para consultas no dia 5 de janeiro seu embaixador em protesto contra os ataques a legações diplomáticas sauditas no Irã que provocaram a ruptura de relações diplomáticas entre Riad e Teerã.
Manifestantes iranianos atacaram as legações para protestar contra a execução na Arábia Saudita do clérigo xiita saudita Nimr al-Nimr, opositor ao regime de Riad.
O julgamento contra os 25 kuwaitianos e o iraniano começou em 15 de setembro. Nele, os acusados negaram ter vínculos com o Irã ou com o Hezbollah xiita libanês.
Durante o anúncio, em 13 de agosto, da desarticulação da célula, o ministério do Interior informou o sobre a apreensão de 144 quilos de TNT e de 19 toneladas de munições, assim como de muitas armas, entre elas 56 foguetes, destinados, segundo ele, a cometer atentados.
O Irã desmentiu ter relação com os suspeitos.
Os xiitas representam cerca de 30% dos 1,3 milhão de kuwaitianos e contam com sete deputados entre os 50 do Parlamento.
Um tribunal do Kuwait condenou à morte nesta terça-feira dois membros de um grupo de 26 xiitas julgados por espionar para o Irã e para o Hezbollah xiita libanês e por planejar atentados, constatou a AFP.
Outro detido foi condenado à prisão perpétua e 19 a penas de prisão que oscilam entre 5 e 15 anos.
Os dois condenados à morte são um kuwaitiano, presente no julgamento, e um iraniano, que se encontra foragido.
As relações entre o Irã e a maioria dos países árabes do Golfo se deterioraram recentemente.
O Kuwait convocou para consultas no dia 5 de janeiro seu embaixador em protesto contra os ataques a legações diplomáticas sauditas no Irã que provocaram a ruptura de relações diplomáticas entre Riad e Teerã.
Manifestantes iranianos atacaram as legações para protestar contra a execução na Arábia Saudita do clérigo xiita saudita Nimr al-Nimr, opositor ao regime de Riad.
O julgamento contra os 25 kuwaitianos e o iraniano começou em 15 de setembro. Nele, os acusados negaram ter vínculos com o Irã ou com o Hezbollah xiita libanês.
Durante o anúncio, em 13 de agosto, da desarticulação da célula, o ministério do Interior informou o sobre a apreensão de 144 quilos de TNT e de 19 toneladas de munições, assim como de muitas armas, entre elas 56 foguetes, destinados, segundo ele, a cometer atentados.
O Irã desmentiu ter relação com os suspeitos.
Os xiitas representam cerca de 30% dos 1,3 milhão de kuwaitianos e contam com sete deputados entre os 50 do Parlamento.