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Kirchner pede independência à justiça argentina

A presidente da Argentina participou de um ato pela democracia neste domingo

Cristina Kirchner junto ao grupo de música Choque Urbano: "há setores que seguem conduzindo em uma lógica de não respeito à vontade popular", disse (Alejandro Pagni/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 08h44.

Buenos Aires - A presidente da Argentina , Cristina Kirchner, defendeu mais independência da justiça em um discurso no domingo no ato central do Dia da Democracia e dos Direitos Humanos, realizado na Praça de Maio de Buenos Aires.

"A justiça tem que ser independente da política e das corporações", disse Kirchner, antes de afirmar que "há setores que seguem conduzindo em uma lógica de não respeito à vontade popular".

"Não digo apenas pela Lei de Meios Audiovisuais", disse, a respeito da norma que teve a aplicação suspensa por uma liminar obtida pelo Grupo Clarín e que o governo tenta revogar na Suprema Corte.

O ato foi convocado pelo governo nacional como uma vigília para esperar o dia 10 de dezembro, quando será celebrado o aniversário de 29 anos do retorno à democracia após a última ditadura militar (1976-1983).

A intenção oficial de que o ato coincidisse com a entrada em vigor da Lei de Meios, aprovada em 2009, se viu frustrada porque na quinta-feira a justiça aceitou um pedido do Grupo Clarín e prorrogou a medida cautelar que expirava na sexta-feira e suspende os artigos que obrigam o conglomerado a vender licenças de rádio e televisão.

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"A justiça tem que ser independente da política e das corporações", disse Kirchner, antes de afirmar que "há setores que seguem conduzindo em uma lógica de não respeito à vontade popular".

"Não digo apenas pela Lei de Meios Audiovisuais", disse, a respeito da norma que teve a aplicação suspensa por uma liminar obtida pelo Grupo Clarín e que o governo tenta revogar na Suprema Corte.

O ato foi convocado pelo governo nacional como uma vigília para esperar o dia 10 de dezembro, quando será celebrado o aniversário de 29 anos do retorno à democracia após a última ditadura militar (1976-1983).

A intenção oficial de que o ato coincidisse com a entrada em vigor da Lei de Meios, aprovada em 2009, se viu frustrada porque na quinta-feira a justiça aceitou um pedido do Grupo Clarín e prorrogou a medida cautelar que expirava na sexta-feira e suspende os artigos que obrigam o conglomerado a vender licenças de rádio e televisão.

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