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Kiev anuncia prisão de magnata ucraniano próximo de Putin

Medvedchuk, 67, estava em prisão domiciliar desde 2021, após ser acusado de "alta traição" e "tentativa de saque de recursos naturais na Crimeia", península ucraniana anexada pela Rússia em 2014

O político ucraniano Viktor Medvedchuk (d) e o presidente russo, Vladimir Putin, na cidade russa de Istra (AFP/AFP)
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AFP

Publicado em 12 de abril de 2022 às 21h04.

Última atualização em 12 de abril de 2022 às 21h05.

O deputado e empresário ucraniano Viktor Medvedchuk, muito próximo do presidente russo, Vladimir Putin, e que estava foragido desde o começo da invasão à Ucrânia, foi capturado em uma operação especial, anunciaram autoridades de Kiev nesta terça-feira (12).

"Uma operação especial foi realizada graças ao SBU (os serviços de segurança ucranianos, ndlr). Parabéns!", declarou o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, pelo aplicativo Telegram.

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Zelensky publicou uma foto em que é possível ver o detento algemado e vestindo um uniforme ucraniano.

"Você pode ser um político pró-Rússia e trabalhar para o Estado agressor durante anos. Você pode fugir. Você pode até usar um uniforme ucraniano para passar despercebido. Mas isso irá te ajudar a escapar da punição? Absolutamente não", confirmaram os serviços de segurança ucranianos no aplicativo Telegram.

Medvedchuk, 67, estava em prisão domiciliar desde 2021, após ser acusado de "alta traição" e "tentativa de saque de recursos naturais na Crimeia", península ucraniana anexada pela Rússia em 2014. Em 26 de fevereiro, dois dias após o início da invasão russa, a polícia comprovou que ele havia fugido.

O magnata possui a 12ª maior fortuna na Ucrânia, estimada em 620 milhões de dólares pela revista "Forbes", e é conhecido por sua relação com Putin, que seria padrinho de uma de suas filhas.

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