Acompanhe:

Kiev amanhece relativamente tranquila após distúrbios

O ambiente na rua Grushevski, palco de violentos enfrentamentos desde domingo entre a polícia e os manifestantes pró-europeus, está relativamente tranquilo

Modo escuro

Continua após a publicidade
Homem se protege em meio a distúrbios em Kiev, na Ucrânia: centro de Kiev está envolto em fumaça no meio de ônibus carbonizados e carros destroçados (David Mdzinarishvili/Reuters)

Homem se protege em meio a distúrbios em Kiev, na Ucrânia: centro de Kiev está envolto em fumaça no meio de ônibus carbonizados e carros destroçados (David Mdzinarishvili/Reuters)

D
Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às, 08h19.

Kiev - O ambiente na rua Grushevski de Kiev, palco de violentos enfrentamentos desde domingo entre a polícia e os manifestantes pró-europeus, nesta quinta-feira está relativamente tranquilo após uma noite de mais distúrbios.

Centenas de participantes dos protestos permanecem nas imediações do lendário estádio Valeri Lobanovski do Dínamo de Kiev sem recorrer à força, como fizeram nos dias anteriores para romper com os cordões policiais.

No entanto, alguns ativistas lançam pedras contra os agentes antidistúrbios enquanto seguem alimentando com pneus e madeira a fogueira montada ontem à noite para frear um possível avanço das forças de segurança rumo à Praça da Independência, o bastião dos protestos opositoras.

Precisamente por isso, o centro de Kiev está envolto em fumaça no meio de ônibus carbonizados e carros destroçados por pedras e coquetéis molotov, as principais armas dos manifestantes.

Apesar desse ambiente aparentemente calmo em comparação com os últimos quatro dias, muitos esperam novos enfrentamentos dado que a oposição anunciou ontem que as negociações com o presidente, Viktor Yanukovich, não tiveram resultados e deram um prazo de 24 horas para renunciar.

Um dos dirigentes opositores, o boxeador Vitali Klitschko, ameaçou avançar de novo contra os cordões policiais.

Yanukovich, por sua vez, pediu que os opositores se reúnam de novo com ele quando o primeiro-ministro, Nikolai Azárov, cuja renúncia é pedida insistentemente pela oposição, retorne do Fórum de Davos, na Suíça.

A oposição, citando fontes de seus serviços médicos, afirma que até agora houve cinco mortos nos protestos, enquanto o Ministério do Interior confirmou só a morte de dois manifestantes e informou da detenção de 70 pessoas durante os distúrbios que explodiram no domingo.

Estes são a continuação de dois meses de protestos pela decisão do Governo ucraniano de suspender a assinatura de um Acordo de Associação com a União Europeia

Últimas Notícias

Ver mais
Não devemos desistir de aprovar um acordo entre UE e Mercosul, diz Haddad
Economia

Não devemos desistir de aprovar um acordo entre UE e Mercosul, diz Haddad

Há 15 horas

'Acordo Mercosul-UE não pode ser defendido como está', diz Macron em São Paulo
Brasil

'Acordo Mercosul-UE não pode ser defendido como está', diz Macron em São Paulo

Há 16 horas

Para Fiesp, acordo Mercosul-UE seria benéfico para ambas as regiões, especialmente para a França
Economia

Para Fiesp, acordo Mercosul-UE seria benéfico para ambas as regiões, especialmente para a França

Há 17 horas

Bolsas da Europa fecham em alta e Frankfurt e Paris renovam recordes; H&M salta 15%
seloMercados

Bolsas da Europa fecham em alta e Frankfurt e Paris renovam recordes; H&M salta 15%

Há 18 horas

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais