Mundo

Ki-moon promete eliminar extrema pobreza do mundo até 2030

O secretário-geral das Nações Unidas prometeu a meta ambiciosa durante passagem no povoado quechua de Vila Vila, no centro da Bolívia


	Ban ki-moon: o secretário-geral da ONU falou que quer conquistar a igualdade de gênero até o ano 2030
 (Karim Jaafar/AFP)

Ban ki-moon: o secretário-geral da ONU falou que quer conquistar a igualdade de gênero até o ano 2030 (Karim Jaafar/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2015 às 17h37.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, prometeu neste domingo no povoado quechua de Vila Vila, no centro da Bolívia, a eliminação da extrema pobreza no mundo até 2030, meta ambiciosa contida na nova agenda para o desenvolvimento do organismo.

"Estou aqui para fazer um chamado: prometo erradicar a extrema pobreza até o ano 2030, e as Nações Unidas prometem conquistar a igualdade de gênero até o ano 2030, incluindo os povos indígenas", afirmou em um ato público, onde esteve acompanhado pelo presidente Evo Morales.

Ban chegou à Bolívia na noite de sábado para participar até este domingo da conferência social sobre mudanças climáticas, cujas conclusões serão debatidas pela COP21 em Paris, em dezembro.

Segundo o secretário-geral da ONU, "até 2020 já teremos conquistado parte desta igualdade, todas as crianças terão acesso à educação de qualidade, terão um maior bem-estar e uma maior saúde para todos e também para a Pachamama (a mãe Terra indígena)".

"No ano 2030, em 15 anos, quando estiver pensando nas mudanças no mundo vou me lembrar de Vila Vila e da promessa que fiz diante de vocês", disse Ban.

A ONU adotou em setembro, por ocasião de seu 70º aniversário, 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que substituem os anteriores Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que foram colocados em andamento em 2000 e que expiram neste ano.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBolíviaDesenvolvimento econômicoONUPobreza

Mais de Mundo

Republicanos exigem renúncia de Biden, e democratas celebram legado

Apesar de Kamala ter melhor desempenho que Biden, pesquisas mostram vantagem de Trump após ataque

A estratégia dos republicanos para lidar com a saída de Biden

Se eleita, Kamala será primeira mulher a presidir os EUA

Mais na Exame