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Khamenei diz que Ocidente não conseguiu pôr o Irã de joelhos

O aiatolá afirmou que o Ocidente não conseguiu colocar "o Irã de joelhos", após prazo das negociações nucleares com potências mundial ser prorrogado novamente


	Ali Khamenei: "hoje podemos falar com os Estados Unidos e seus aliados em um tom de poder"
 (Caren Firouz/Reuters)

Ali Khamenei: "hoje podemos falar com os Estados Unidos e seus aliados em um tom de poder" (Caren Firouz/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 10h18.

Teerã - O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, afirmou nesta terça-feira que o Ocidente não conseguiu colocar "o Irã de joelhos", após o G5+1 e Teerã anunciarem ontem em Viena, na Áustria, mais um prorrogamento do prazo (sete meses) das negociações nucleares.

"Na questão nuclear os Estados Unidos e os países coloniais europeus se uniram e fizeram todo o esforço para pôr de joelhos a República Islâmica, mas não puderam e não poderão", disse o líder em um encontro religioso realizado em sua casa, informou o site oficial do líder.

Nesta manhã, no parlamento local, deputados iranianos também reagiram ao anúncio feito ontem em Viena, e um grupo de congressistas gritou "Morte à América" após o vice-presidente da Câmara, Mohamad Abutorabi-Fard, afirmar que os Estados Unidos "sabotou os esforços" para se conseguir um acordo e que não se pode confiar neste país, informou a agência de notícias "Fars".

"Hoje podemos falar com os Estados Unidos e seus aliados em um tom de poder. De fato, a lição que deve ser tirada das recentes negociações nucleares é que não se pode confiar nos Estados Unidos por vários motivos", disse o deputado.

Após sete dias de intensas negociações em Viena, o Irã e os países do G5+1 (China, Rússia, EUA, Alemanha, França e Reino Unido) decidiram ontem ampliar o prazo para se fechar um acordo nuclear definitivo para colocar fim a doze anos de crise e sanções internacionais contra a República Islâmica.

Após não ter sido alcançado um texto comum na data limite, apesar da presença em Viena dos sete ministros das Relações Exteriores nos últimos dias, as partes acertaram seguir trabalhando para fechar um acordo "o mais rápido possível", e fixaram como nova data limite 1º de julho de 2015.

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