Kerry reunirá Afeganistão e Paquistão em Bruxelas por paz
O apoio do Paquistão é considerado primordial para o sucesso do processo de paz afegão
Da Redação
Publicado em 23 de abril de 2013 às 06h28.
Bruxelas - O secretário de Estado americano, John Kerry, reunirá na quarta-feira em Bruxelas o presidente do Afeganistão , Hamid Karzai, e representantes paquistaneses para tentar retomar o processo de paz com os talibãs, segundo confirmou hoje o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen.
O dirigente aliado, que hoje se reunirá com Karzai, ressaltou a necessidade de o Paquistão se comprometer a facilitar a "paz e a estabilidade a longo prazo no Afeganistão".
Rasmussen defendeu "todos os esforços para facilitar o processo político", tentativas que não deram frutos nos últimos anos.
O apoio do Paquistão é considerado primordial para o sucesso do processo de paz afegão, mas, após meses de contatos infrutíferos, Cabul recentemente se mostrou disposto a tentar novamente o diálogo com os talibãs sem a mediação de Islamabad.
O encontro impulsionado por Kerry, que participará hoje de sua primeira reunião da Otan após assumir o cargo de secretário de Estado, representa uma tentativa de aproximar as posturas de afegãos e paquistaneses.
Rasmussen, em declarações aos jornalistas, ressaltou que o processo político deve cumprir "certas condições" para ter êxito. Entre elas, destacou a necessidade de ser dirigido pelos próprios afegãos, de os grupos participantes respeitarem a Constituição do Afeganistão e os direitos humanos e de não haver vínculos com os grupos terroristas.
Rasmussen opinou que "a melhor forma de facilitar um processo político é mantendo a pressão militar para que os inimigos do Afeganistão entendam que não têm nenhuma oportunidade de vencer no campo de batalha".
Até agora, os talibãs ignoraram reiteradamente o Executivo de Karzai por considerá-lo uma marionete dos EUA e da comunidade internacional, e por enquanto não mostraram interesse em participar da iniciativa de paz.
As tentativas do Governo de Cabul respondem, entre outras coisas, à necessidade de estabilizar o país frente à saída do grosso das tropas internacionais até o fim de 2014.
Bruxelas - O secretário de Estado americano, John Kerry, reunirá na quarta-feira em Bruxelas o presidente do Afeganistão , Hamid Karzai, e representantes paquistaneses para tentar retomar o processo de paz com os talibãs, segundo confirmou hoje o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen.
O dirigente aliado, que hoje se reunirá com Karzai, ressaltou a necessidade de o Paquistão se comprometer a facilitar a "paz e a estabilidade a longo prazo no Afeganistão".
Rasmussen defendeu "todos os esforços para facilitar o processo político", tentativas que não deram frutos nos últimos anos.
O apoio do Paquistão é considerado primordial para o sucesso do processo de paz afegão, mas, após meses de contatos infrutíferos, Cabul recentemente se mostrou disposto a tentar novamente o diálogo com os talibãs sem a mediação de Islamabad.
O encontro impulsionado por Kerry, que participará hoje de sua primeira reunião da Otan após assumir o cargo de secretário de Estado, representa uma tentativa de aproximar as posturas de afegãos e paquistaneses.
Rasmussen, em declarações aos jornalistas, ressaltou que o processo político deve cumprir "certas condições" para ter êxito. Entre elas, destacou a necessidade de ser dirigido pelos próprios afegãos, de os grupos participantes respeitarem a Constituição do Afeganistão e os direitos humanos e de não haver vínculos com os grupos terroristas.
Rasmussen opinou que "a melhor forma de facilitar um processo político é mantendo a pressão militar para que os inimigos do Afeganistão entendam que não têm nenhuma oportunidade de vencer no campo de batalha".
Até agora, os talibãs ignoraram reiteradamente o Executivo de Karzai por considerá-lo uma marionete dos EUA e da comunidade internacional, e por enquanto não mostraram interesse em participar da iniciativa de paz.
As tentativas do Governo de Cabul respondem, entre outras coisas, à necessidade de estabilizar o país frente à saída do grosso das tropas internacionais até o fim de 2014.