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Kerry pede que referendo contra Maduro não atrase

"A Constituição venezuelana garante o direito dos venezuelanos a que sua voz seja escutada através do processo de referendo" disse secretário americano

John Kerry: "a Constituição venezuelana garante o direito dos venezuelanos a que sua voz seja escutada através do processo de referendo" disse secretário americano (Saul Loeb / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2016 às 18h36.

O secretário americano de Estado, John Kerry , pediu nesta segunda-feira às autoridades eleitorais venezuelanas que não atrasem o processo de referendo impulsionado pela oposição sobre a permanência do presidente Nicolás Maduro .

"A Constituição venezuelana garante o direito dos venezuelanos a que sua voz seja escutada através do processo de referendo", disse Kerry em uma coletiva junto à sua colega colombiana, María Ángela Holguín.

"Pedimos às autoridades venezuelanas que permitam que este processo avance de uma maneira oportuna e justa, e não joguem com atrasos que representem uma vantagem de uma parte em relação a outra, em vez de uma vantagem da democracia", afirmou o chefe da diplomacia americana.

Kerry disse estar "profundamente preocupado pela deterioração econômica e política" na Venezuela, onde cresce o descontentamento popular contra Maduro em meio a uma crise de escassez de alimentos e medicamentos e uma inflação que foi de 180,9% em 2015.

"As necessidades básicas do povo venezuelano não estão sendo satisfeitas pelo governo e a situação se torna pior e pior em muitos sentidos", afirmou.

O governo venezuelano atribui a crise à queda dos preços do petróleo e a uma "guerra econômica" de empresários.

Kerry diz que a situação na Venezuela "é o resultado direto da má administração do governo e de sua falta de vontade de trabalhar com a oposição".

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"A Constituição venezuelana garante o direito dos venezuelanos a que sua voz seja escutada através do processo de referendo", disse Kerry em uma coletiva junto à sua colega colombiana, María Ángela Holguín.

"Pedimos às autoridades venezuelanas que permitam que este processo avance de uma maneira oportuna e justa, e não joguem com atrasos que representem uma vantagem de uma parte em relação a outra, em vez de uma vantagem da democracia", afirmou o chefe da diplomacia americana.

Kerry disse estar "profundamente preocupado pela deterioração econômica e política" na Venezuela, onde cresce o descontentamento popular contra Maduro em meio a uma crise de escassez de alimentos e medicamentos e uma inflação que foi de 180,9% em 2015.

"As necessidades básicas do povo venezuelano não estão sendo satisfeitas pelo governo e a situação se torna pior e pior em muitos sentidos", afirmou.

O governo venezuelano atribui a crise à queda dos preços do petróleo e a uma "guerra econômica" de empresários.

Kerry diz que a situação na Venezuela "é o resultado direto da má administração do governo e de sua falta de vontade de trabalhar com a oposição".

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