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Kerry pede que países estejam abertos a "acordos razoáveis"

Kerry tem hoje um jantar com os negociadores israelense, Tzipi Livni, e palestino, Saeb Erekat, na qual esperam empreender conversas para retomar as negociações

O secretário americano de Estado, John Kerry: Kerry nomeou hoje Martin Indyk, ex-embaixador americano em Israel, como novo enviado especial dos EUA para Oriente Médio. (Mandel Ngan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 14h37.

Washington - O secretário de Estado dos EUA , John Kerry, pediu nesta segunda-feira aos negociadores israelenses e palestinos que estejam abertos "a acordos razoáveis" inclusive nos assuntos mais complicados, horas antes que sejam retomados em Washington conversas de paz.

"Não é nenhum segredo que há muitas decisões difíceis para os negociadores e para os líderes à medida que buscamos acordos razoáveis em assuntos difíceis, complicados, sensíveis e simbólicos", disse Kerry em discurso no Departamento de Estado, em Washington.

"Acho que os acordos razoáveis têm que ser uma pedra angular de todo este esforço", acrescentou.

Kerry mantém hoje um jantar com os negociadores israelense, Tzipi Livni, e palestino, Saeb Erekat, na qual esperam empreender conversas preliminares para retomar as negociações diretas, estagnadas desde 2010.

"Sei que as negociações vão ser difíceis, mas também sei que as consequências de não tentar poderiam ser piores", afirmou Kerry, que ressaltou que se o processo de paz fosse fácil, "teria ocorrido há muito tempo".

O chefe da diplomacia americana, que fez várias visitas à região nos seis meses que está no cargo, até conseguir que as partes fossem a Washington, assegurou que o esforço começou com "a histórica viagem do presidente (dos EUA Barack) Obama à região em março".

"Sem seu compromisso, sem suas conversas ali e sem seu envolvimento nesta iniciativa, não estaríamos aqui hoje", assegurou.


Kerry também deu crédito à "valente liderança" do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.

"Saudação aos dois pela vontade de tomar decisões difíceis e advogar (pelo reatamento das negociações) dentro de seus próprio país e nos territórios palestinos, e com seus próprios equipes de líderes", indicou.

Kerry agradeceu, além disso, as "importantes contribuições" de Livni e Erekat, "que se mantiveram firmes perante críticas muito fortes em seus territórios", e cujo "compromisso inquebrantável fez com que o lançamento destas conversas fora possível".

"Estou feliz de começar a trabalhar com eles nesta noite", assinalou Kerry, que oferecerá aos negociadores um jantar de Iftar, o tradicional almoço com o qual se rompe o jejum no mês do Ramadã.

Kerry nomeou hoje Martin Indyk, ex-embaixador americano em Israel e encarregado do Oriente Médio no Departamento de Estado durante a Administração de Bill Clinton (1993-2001) como novo enviado especial dos EUA para Oriente Médio, por isso que se encarregará do dia a dia das negociações.

O anúncio de que hoje seriam retomadas as conversas aconteceu no domingo, pouco após Israel anunciar que libertará 104 presos palestinos antes dos Acordos de Oslo de 1993 como gesto de boa vontade rumo à ANP.

Segundo o Departamento de Estado, esta primeira tomada de contato será uma "oportunidade para desenvolver um plano de trabalho sobre como as partes podem proceder na negociações os próximos meses".

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Washington - O secretário de Estado dos EUA , John Kerry, pediu nesta segunda-feira aos negociadores israelenses e palestinos que estejam abertos "a acordos razoáveis" inclusive nos assuntos mais complicados, horas antes que sejam retomados em Washington conversas de paz.

"Não é nenhum segredo que há muitas decisões difíceis para os negociadores e para os líderes à medida que buscamos acordos razoáveis em assuntos difíceis, complicados, sensíveis e simbólicos", disse Kerry em discurso no Departamento de Estado, em Washington.

"Acho que os acordos razoáveis têm que ser uma pedra angular de todo este esforço", acrescentou.

Kerry mantém hoje um jantar com os negociadores israelense, Tzipi Livni, e palestino, Saeb Erekat, na qual esperam empreender conversas preliminares para retomar as negociações diretas, estagnadas desde 2010.

"Sei que as negociações vão ser difíceis, mas também sei que as consequências de não tentar poderiam ser piores", afirmou Kerry, que ressaltou que se o processo de paz fosse fácil, "teria ocorrido há muito tempo".

O chefe da diplomacia americana, que fez várias visitas à região nos seis meses que está no cargo, até conseguir que as partes fossem a Washington, assegurou que o esforço começou com "a histórica viagem do presidente (dos EUA Barack) Obama à região em março".

"Sem seu compromisso, sem suas conversas ali e sem seu envolvimento nesta iniciativa, não estaríamos aqui hoje", assegurou.


Kerry também deu crédito à "valente liderança" do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.

"Saudação aos dois pela vontade de tomar decisões difíceis e advogar (pelo reatamento das negociações) dentro de seus próprio país e nos territórios palestinos, e com seus próprios equipes de líderes", indicou.

Kerry agradeceu, além disso, as "importantes contribuições" de Livni e Erekat, "que se mantiveram firmes perante críticas muito fortes em seus territórios", e cujo "compromisso inquebrantável fez com que o lançamento destas conversas fora possível".

"Estou feliz de começar a trabalhar com eles nesta noite", assinalou Kerry, que oferecerá aos negociadores um jantar de Iftar, o tradicional almoço com o qual se rompe o jejum no mês do Ramadã.

Kerry nomeou hoje Martin Indyk, ex-embaixador americano em Israel e encarregado do Oriente Médio no Departamento de Estado durante a Administração de Bill Clinton (1993-2001) como novo enviado especial dos EUA para Oriente Médio, por isso que se encarregará do dia a dia das negociações.

O anúncio de que hoje seriam retomadas as conversas aconteceu no domingo, pouco após Israel anunciar que libertará 104 presos palestinos antes dos Acordos de Oslo de 1993 como gesto de boa vontade rumo à ANP.

Segundo o Departamento de Estado, esta primeira tomada de contato será uma "oportunidade para desenvolver um plano de trabalho sobre como as partes podem proceder na negociações os próximos meses".

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