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Kerry pede criação de novo governo no Iraque e promete apoio

Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, pediu criação de um novo governo iraquiano e prometeu apoio americano para luta contra terrorismo


	John Kerry: "os líderes iraquianos devem se movimentar rápido e formar um governo"
 (Jim Bourg/AFP)

John Kerry: "os líderes iraquianos devem se movimentar rápido e formar um governo" (Jim Bourg/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2014 às 14h39.

Bagdá - O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, pediu nesta segunda-feira a criação de um novo governo no Iraque, que englobe todas as forças locais, e prometeu um apoio "forte e sustentado" para lutar contra o terrorismo.

Em entrevista coletiva durante sua visita surpresa a Bagdá, Kerry disse que "os líderes iraquianos devem se movimentar rápido e formar um governo para ter o respaldo da comunidade internacional".

Além disso, reiterou que o extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) é "um perigo para o Iraque, os países vizinhos, o Ocidente e os Estados Unidos".

"Os países vizinhos têm que apoiar o novo governo iraquiano pelo seu próprio interesse na segurança", enfatizou o chefe da diplomacia americana. Kerry afirmou ainda que os EUA não "podem colocar condições sobre quem deve participar do governo", questão que só diz respeito aos iraquianos.

Nesse sentido, pediu que se respeite a data de 1º de julho para que o parlamento iraquiano eleja seu presidente e, posteriormente, o chefe do governo, prazo estabelecido, segundo Kerry lembrou, pelo primeiro-ministro Nouri al-Maliki.

"Quando os xiitas, os sunitas e os curdos participaram da escolha do governo, o Iraque será mais forte e mais seguro", afirmou.

Em relação ao apoio americano ao Iraque, Kerry ressaltou que será "forte e sustentado", e que se baseará em cooperação na área de inteligência, treinamentos militares conjuntos, armas, equipes de combate para o exército e envio de conselheiros militares para ajudar as forças iraquianas.

Segundo Kerry, o EIIL avançou sobre o território iraquiano porque o exército "se retirou e permitiu liberdade de movimentos" para a organização, por isso tanto o governo iraquiano como o presidente americano, Barack Obama, querem agora avaliar as tropas para saber o que fazer no futuro.

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