Kerry indica que cidade de Kobani não é alvo estratégico
Impedir a tomada da cidade síria de Kobani por combatentes do Estado Islâmico não é um objetivo estratégico dos Estados Unidos
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2014 às 14h54.
Washington - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry , indiciou nesta quarta-feira que impedir a tomada da cidade síria de Kobani por combatentes do Estado Islâmico não é um objetivo estratégico dos Estados Unidos, e disse que a ideia de uma zona tampão precisa ser amplamente estudada.
"Apesar de ser horrível assistir em tempo real o que está acontecendo em Kobani... você tem que dar um passo atrás e entender o objetivo estratégico", disse Kerry a repórteres em entrevista coletiva ao lado do secretário do Exterior britânico, Philip Hammond.
"Apesar da crise em Kobani, as metas originais de nossos esforços têm sido os centros de comando e controle, a infraestrutura", disse. "Estamos tentando privar o (Estado Islâmico) da capacidade global de fazer isso, não apenas em Kobani, mas por toda a Síria e no Iraque."
Kerry disse ainda esperar que a Turquia, que cobrou a imposição de uma zona de exclusão aérea, o estabelecimento de uma zona tampão na Síria e um maior esforço contra as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, decida "nas próximas horas e dias" sobre o papel que pode ter contra o Estado Islâmico, o qual é chamado pelo governo dos EUA de Isil.
A França disse na quarta-feira que apoia a ideia de estabelecer uma zona tampão entre a Turquia e a Síria para criar um local seguro destinado a pessoas desabrigadas, informou o gabinete do presidente François Hollande após conversa com seu homólogo da Turquia.
O britânico Hammond reagiu com cautela à ideia, assim como Kerry, ponderando que isso já foi proposto há algum tempo e que o assunto precisa ser estudado de perto.
Washington - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry , indiciou nesta quarta-feira que impedir a tomada da cidade síria de Kobani por combatentes do Estado Islâmico não é um objetivo estratégico dos Estados Unidos, e disse que a ideia de uma zona tampão precisa ser amplamente estudada.
"Apesar de ser horrível assistir em tempo real o que está acontecendo em Kobani... você tem que dar um passo atrás e entender o objetivo estratégico", disse Kerry a repórteres em entrevista coletiva ao lado do secretário do Exterior britânico, Philip Hammond.
"Apesar da crise em Kobani, as metas originais de nossos esforços têm sido os centros de comando e controle, a infraestrutura", disse. "Estamos tentando privar o (Estado Islâmico) da capacidade global de fazer isso, não apenas em Kobani, mas por toda a Síria e no Iraque."
Kerry disse ainda esperar que a Turquia, que cobrou a imposição de uma zona de exclusão aérea, o estabelecimento de uma zona tampão na Síria e um maior esforço contra as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, decida "nas próximas horas e dias" sobre o papel que pode ter contra o Estado Islâmico, o qual é chamado pelo governo dos EUA de Isil.
A França disse na quarta-feira que apoia a ideia de estabelecer uma zona tampão entre a Turquia e a Síria para criar um local seguro destinado a pessoas desabrigadas, informou o gabinete do presidente François Hollande após conversa com seu homólogo da Turquia.
O britânico Hammond reagiu com cautela à ideia, assim como Kerry, ponderando que isso já foi proposto há algum tempo e que o assunto precisa ser estudado de perto.