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Kerry determina revisão na política de comunicação

O secretário de Estado americano determinou uma revisão das políticas de comunicação e o uso de e-mails no Departamento de Estado

O secretário de Estado americano, John Kerry: pedido foi feito há dois dias por Kerry (Yuri Gripas/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2015 às 00h04.

Washington - O secretário de Estado americano, John Kerry , determinou uma revisão das políticas de comunicação e o uso de e-mails no Departamento de Estado, incluindo a forma como as mensagens são arquivadas e como são respondidas às perguntas feitas pelo Congresso e os cidadãos através da Lei de Acesso à Informação.

O porta-voz do órgão, Jeff Rathke, explicou nesta sexta-feira que a medida não foi tomada para investigar os e-mails enviados pela ex-secretária de Estado, Hillary Clinton , que entre 2009 e 2014 usou uma conta e um servidor privado para o envio das mensagens.

"Esse é um passo importante para melhorar a forma pela qual nos comunicamos, nos asseguramos de que os arquivos dos e-mails são preservados e que estamos comprometidos a seguir adiante com esse processo", destacou Rathke.

O pedido foi feito há dois dias por Kerry, em carta enviada ao inspetor-geral do Departamento de Estado, Steve Linick. No documento, o chefe da diplomacia americana pede uma revisão dos procedimentos para arquivar os e-mails e na forma pela qual são respondidas as solicitações feitas de acordo com Lei de Acesso à Informação (FOIA, na sigla em inglês).

Kerry afirmou que o órgão recebe cerca de 18 mil pedidos de informação por meio da FOIA, em que os cidadãos podem solicitar por via judicial a divulgação de documentos governamentais.

"Esse grande número exerce uma pressão considerável sobre o orçamento existente e faz com que os funcionários tenham que usar tempo de seus trabalhos para responder às solicitações", afirmou.

O secretário de Estado reconheceu que é "um desafio em evolução" combinar os princípios da transparência e a proteção dos dados. No entanto, garantiu que o órgão está fazendo melhorias acompanhando as atualizações dos meios tecnológicos e contratando também pessoas especializadas.

Sobre a polêmica envolvendo Hillary Clinton, Rathke reiterou que o Departamento de Estado não determinou uma data para publicar os e-mails da ex-primeira dama e potencial candidata democrata à presidência dos EUA nas eleições de 2016.

Hillary pediu ao governo que publique todas as mensagens trocadas por ela no cargo como prova de sua transparência, após o jornal "New York Times" ter revelado que ela usou uma conta pessoal para tratar de assuntos oficiais.

A ex-secretária de Estado não enviou 55 mil páginas de e-mail diplomático até outubro do ano passado, quando o Departamento de Estado pediu todas as mensagens de trabalho mandadas através das contas privadas durante seu período no cargo.

A lei americana obriga que todas as comunicações dos servidores do governo fiquem arquivadas em seus respectivos órgãos de atuação.

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O porta-voz do órgão, Jeff Rathke, explicou nesta sexta-feira que a medida não foi tomada para investigar os e-mails enviados pela ex-secretária de Estado, Hillary Clinton , que entre 2009 e 2014 usou uma conta e um servidor privado para o envio das mensagens.

"Esse é um passo importante para melhorar a forma pela qual nos comunicamos, nos asseguramos de que os arquivos dos e-mails são preservados e que estamos comprometidos a seguir adiante com esse processo", destacou Rathke.

O pedido foi feito há dois dias por Kerry, em carta enviada ao inspetor-geral do Departamento de Estado, Steve Linick. No documento, o chefe da diplomacia americana pede uma revisão dos procedimentos para arquivar os e-mails e na forma pela qual são respondidas as solicitações feitas de acordo com Lei de Acesso à Informação (FOIA, na sigla em inglês).

Kerry afirmou que o órgão recebe cerca de 18 mil pedidos de informação por meio da FOIA, em que os cidadãos podem solicitar por via judicial a divulgação de documentos governamentais.

"Esse grande número exerce uma pressão considerável sobre o orçamento existente e faz com que os funcionários tenham que usar tempo de seus trabalhos para responder às solicitações", afirmou.

O secretário de Estado reconheceu que é "um desafio em evolução" combinar os princípios da transparência e a proteção dos dados. No entanto, garantiu que o órgão está fazendo melhorias acompanhando as atualizações dos meios tecnológicos e contratando também pessoas especializadas.

Sobre a polêmica envolvendo Hillary Clinton, Rathke reiterou que o Departamento de Estado não determinou uma data para publicar os e-mails da ex-primeira dama e potencial candidata democrata à presidência dos EUA nas eleições de 2016.

Hillary pediu ao governo que publique todas as mensagens trocadas por ela no cargo como prova de sua transparência, após o jornal "New York Times" ter revelado que ela usou uma conta pessoal para tratar de assuntos oficiais.

A ex-secretária de Estado não enviou 55 mil páginas de e-mail diplomático até outubro do ano passado, quando o Departamento de Estado pediu todas as mensagens de trabalho mandadas através das contas privadas durante seu período no cargo.

A lei americana obriga que todas as comunicações dos servidores do governo fiquem arquivadas em seus respectivos órgãos de atuação.

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