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Kerry sinaliza progressos em negociação nuclear com Irã

Após seis dias de conversas entre os dois países, o diplomata americano diz à imprensa que as reuniões só serão retomadas na semana que vem


	Kerry e Zarif: os EUA buscam um acordo que permitirá normalizar as relações entre o Irã e o Ocidente
 (Rick Wilking/Reuters)

Kerry e Zarif: os EUA buscam um acordo que permitirá normalizar as relações entre o Irã e o Ocidente (Rick Wilking/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2015 às 13h15.

Lausanne - O secretario de estado americano, John Kerry, afirmou nesta sexta-feira que houve "muitos progressos" nas negociações nucleares de seis dias entre os Estados Unidos e o Irã realizadas em Lausanne, na Suíça.

"Estamos avaliando as conversas", disse o diplomata em uma breve declaração à imprensa ao sair do hotel onde ocorreram as reuniões. Kerry confirmou que as conversas serão retomadas na semana que vem, provavelmente no dia 25 de março.

Fontes diplomáticas do Irã afirmaram que a delegação do país deixou Lausanne nesta sexta-feira. O ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohamad Javad Zarif, disse que o retorno ao país se deve às festividades do Ano Novo persa.

"Decidimos voltar para casa por causa da festa. As negociações começarão novamente a semana que vem. A data e o lugar exatos ainda precisam ser decididos", explicou.

A porta-voz de Kerry, Marie Harf, afirmou que o secretário de Estado se reunirá amanhã com os chanceleres do Reino Unido, França e Alemanha em um lugar ainda não definido.

O Irã e um grupo de seis potências chegaram em novembro de 2013 a um acordo provisório para congelar o programa nuclear do Irã, que se comprometeu a retrocedê-lo em alguns aspectos. Em troca, as sanções impostas contra o país foram relaxadas.

Desde então, está sendo negociado um acordo mais completo a longo prazo que permitirá normalizar as relações entre o Irã e o Ocidente.

As negociações com o Irã incluem, além dos EUA, Reino Unido, França, Rússia e China (membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU) mais a Alemanha. 

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