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Kenyatta tem vantagem inicial em contagem de votos no Quênia

O atual vice-primeiro-ministro, que enfrenta acusações internacionais de crimes contra a humanidade, estava à frente do primeiro-ministro Raila Odinga

Kenyatta ainda pode ser ultrapassado na contagem dos votos, numa eleição que os quenianos esperam restaurar a imagem do país como uma das democracias mais estáveis da África (Marko Djurica/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 12h42.

Nairóbi -  O candidato presidencial queniano Uhuru Kenyatta abriu uma vantagem inicial na apuração de votos da eleição na nação do leste africano, nesta terça-feira, em uma votação com comparecimento de milhões de eleitores apesar da violência que matou pelo menos 15 pessoas.

O atual vice-primeiro-ministro, que enfrenta acusações internacionais de crimes contra a humanidade ligados à última eleição, estava à frente do primeiro-ministro Raila Odinga.

Mas Kenyatta ainda pode ser ultrapassado na contagem dos votos, numa eleição que os quenianos esperam restaurar a imagem do país como uma das democracias mais estáveis da África após o derramamento de sangue de cinco anos atrás.

Apesar de a votação ter transcorrido no geral pacificamente e com uma grande participação, o verdadeiro teste será se os candidatos e seus apoiadores aceitarão o resultado, após a apuração contestada de 2007 que provocou a morte de mais de 1.200 pessoas em conflitos étnicos.

"Ninguém deve comemorar, ninguém deve reclamar", disse o presidente da comissão eleitoral, Isaac Hassan, a jornalistas, dizendo que o trabalho está sendo feito para resolver falhas e acelerar a contagem. "Nós, portanto, continuamos apelando pela paciência do público." A comissão diz que os resultados provisórios não podem ser totalizados até quarta-feira, ou seja, uma declaração oficial não virá até então.


A vantagem de Kenyatta foi verificada durante a noite, mas mais de 60 por cento dos locais de votação ainda não tinham sido apurados. Os aliados de Odinga disseram que a contagem em seus redutos eleitorais ainda não tinha sido concluída, e um debate sobre o destino de um número considerável de votos anulados pode mudar o resultado.

Os Estados Unidos e doadores ocidentais acompanham de perto a eleição, preocupados com a estabilidade de uma nação vista como uma importante aliada regional na luta contra a militância islâmica.

Eles também se preocupam com o que fazer se Kenyatta ganhar, diante das acusações que enfrenta no Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes contra a humanidade relacionados com a violência de cinco anos atrás.

Com as lembranças ainda frescas da violência após a última eleição, e o impacto terrível sobre a economia, muitos quenianos estão determinados a não permitir uma repetição dos problemas e os candidatos comprometeram-se a aceitar o resultado.

Na segunda-feira, dia da votação, pelo menos nove policiais foram mortos na instável região costeira do Quênia, e seis agressores também morreram, segundo a polícia.

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O atual vice-primeiro-ministro, que enfrenta acusações internacionais de crimes contra a humanidade ligados à última eleição, estava à frente do primeiro-ministro Raila Odinga.

Mas Kenyatta ainda pode ser ultrapassado na contagem dos votos, numa eleição que os quenianos esperam restaurar a imagem do país como uma das democracias mais estáveis da África após o derramamento de sangue de cinco anos atrás.

Apesar de a votação ter transcorrido no geral pacificamente e com uma grande participação, o verdadeiro teste será se os candidatos e seus apoiadores aceitarão o resultado, após a apuração contestada de 2007 que provocou a morte de mais de 1.200 pessoas em conflitos étnicos.

"Ninguém deve comemorar, ninguém deve reclamar", disse o presidente da comissão eleitoral, Isaac Hassan, a jornalistas, dizendo que o trabalho está sendo feito para resolver falhas e acelerar a contagem. "Nós, portanto, continuamos apelando pela paciência do público." A comissão diz que os resultados provisórios não podem ser totalizados até quarta-feira, ou seja, uma declaração oficial não virá até então.


A vantagem de Kenyatta foi verificada durante a noite, mas mais de 60 por cento dos locais de votação ainda não tinham sido apurados. Os aliados de Odinga disseram que a contagem em seus redutos eleitorais ainda não tinha sido concluída, e um debate sobre o destino de um número considerável de votos anulados pode mudar o resultado.

Os Estados Unidos e doadores ocidentais acompanham de perto a eleição, preocupados com a estabilidade de uma nação vista como uma importante aliada regional na luta contra a militância islâmica.

Eles também se preocupam com o que fazer se Kenyatta ganhar, diante das acusações que enfrenta no Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes contra a humanidade relacionados com a violência de cinco anos atrás.

Com as lembranças ainda frescas da violência após a última eleição, e o impacto terrível sobre a economia, muitos quenianos estão determinados a não permitir uma repetição dos problemas e os candidatos comprometeram-se a aceitar o resultado.

Na segunda-feira, dia da votação, pelo menos nove policiais foram mortos na instável região costeira do Quênia, e seis agressores também morreram, segundo a polícia.

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