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Keiko Fujimori mantém liderança no Peru, diz pesquisa

A conservadora Keiko Fujimori segue como favorita para ganhar a eleição presidencial no Peru, enquanto que a disputa pelo segundo lugar esquentou

Keiko Fujimori durante campanha em Cerro San Cosme, Peru (Janine Costa/Reuters)

Keiko Fujimori durante campanha em Cerro San Cosme, Peru (Janine Costa/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 19h28.

Lima - A conservadora Keiko Fujimori segue como favorita para ganhar a eleição presidencial no Peru, enquanto que a disputa pelo segundo lugar esquentou, com três candidatos brigando pela possibilidade de chegar a um segundo turno depois da votação de abril, mostrou uma pesquisa nesta segunda-feira.

Keiko, filha de Alberto Fujimori, ex-presidente condenado, obteve 32,6 por cento das intenções de voto na pesquisa realizada na semana passada, 3,1 pontos percentuais a mais do que em dezembro, de acordo com o levantamento do instituto GfK, publicado pelo jornal local La República.

Na pesquisa, o economista Julio Guzmán, ex-vice-ministro do atual governo, conseguiu 10,4 por cento de apoio, bem mais do que o 1,9 por cento que tinha em dezembro.

Para Hernán Chaparro, do GfK, o avanço de Guzmán, principalmente em Lima, poderia ser explicado pelo fato de que, segundo o levantamento, 56 por cento dos eleitores tendem a votar por “alguém novo”, e somente 35 por cento em “gente com experiência”.

Atrás de Guzmán, vem César Acuña, empresário milionário e dono de universidades, com 10 por cento e que avançou 1,7 ponto percentual desde a última pesquisa.

Um pouco mais atrás, aparece o ex-ministro da Economia e preferido dos empresários, Pedro Pablo Kuczynski, que caiu para 9,5 por cento, depois de ter 10,9 por cento em dezembro.

O empate técnico triplo para o segundo lugar é relevante para a campanha, porque as pesquisas apontam que o próximo presidente do Peru será definido num segundo turno em junho.

A pesquisa ouviu 1.563 pessoas, tem uma margem de erro de cerca de 2,5 pontos percentuais e um nível de confiança de 95 por cento.

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