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Kate Middleton foi vítima de escutas ilegais em 155 ocasiões

Príncipe William, sofreu com a prática 35 vezes e o irmão deste, Harry, foi vítima de nove escutas ilegais

Kate:  telefone de Kate Middleton, atual duquesa de Cambridge, foi interceptado em 155 ocasiões, a primeira em 21 de outubro de 2005 e inclusive durante o dia do Natal desse ano (Chris Jackson/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2014 às 16h22.

Londres - A duquesa de Cambrigde foi vítima de escutas ilegais do tabloide "News of the world" em 155 ocasiões, afirmou nesta quarta-feira em uma audiência em Londres o advogado que representa o ex-diretor do jornal Andy Coulson.

O juiz Timothy Langdale fez esta acusação no comparecimento de Clive Goodman, o jornalista a cargo da informação sobre a realeza do tabloide, que retomou seu testemunho após a última audiência em 21 de março perante o Tribunal Penal de Old Bailey ter sido cancelada por se sentir indisposto.

Goodman, que enfrenta duas acusações por suborno a funcionários que ele nega, mas que não é acusado formalmente pelas escutas, explicou em sessões anteriores que os contatos que tinha da família real foram facilitados em sua maioria por pessoas próximas e inclusive pela já morta princesa Diana de Gales.

No mês passado, Goodman admitiu ter encarregado o detetive Glenn Mulcaire, que já trabalhava para o tabloide, de interceptar os telefones dos príncipes William e Harry, assim como os de seus ajudantes.

Goodman e Mulcaire já cumpriram pena em 2007 pela intercepção de telefones da realeza, que na época o "News of the World" descreveu como um caso isolado de más práticas.

Durante o julgamento, Goodman -de 56 anos e que foi despedido após ser preso- indicou que as interceptações eram feitas no rotativo "em escala industrial" e inclusive entre empregados, por conta da grande competitividade que existia.

Na audiência de hoje, o advogado de Coulson acusou Goodman de estar muito mais envolvido nessas práticas, junto com o detetive, que admitiu.

Segundo o letrado, o telefone de Kate Middleton, atual duquesa de Cambridge, foi interceptado em 155 ocasiões, a primeira em 21 de outubro de 2005 e inclusive durante o dia do Natal desse ano.

Seu marido, o príncipe William, sofreu com a prática 35 vezes e o irmão deste, Harry, foi vítima de nove escutas ilegais.

"Se falava que ela e o príncipe William iam se casar e começar a viver juntos. Começou a receber um tratamento de "quase reealeza" e as coisas se movimentavam rápido", disse o ex-jornalistas.

Neste julgamento outras sete pessoas também são acusadas, entre elas os ex-diretores do "News of the World" Rebekah Brooks e Andy Coulson, acusados de interceptar telefones, subornar pessoas com cargos públicos e obstruir a justiça, delitos que negam.

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O juiz Timothy Langdale fez esta acusação no comparecimento de Clive Goodman, o jornalista a cargo da informação sobre a realeza do tabloide, que retomou seu testemunho após a última audiência em 21 de março perante o Tribunal Penal de Old Bailey ter sido cancelada por se sentir indisposto.

Goodman, que enfrenta duas acusações por suborno a funcionários que ele nega, mas que não é acusado formalmente pelas escutas, explicou em sessões anteriores que os contatos que tinha da família real foram facilitados em sua maioria por pessoas próximas e inclusive pela já morta princesa Diana de Gales.

No mês passado, Goodman admitiu ter encarregado o detetive Glenn Mulcaire, que já trabalhava para o tabloide, de interceptar os telefones dos príncipes William e Harry, assim como os de seus ajudantes.

Goodman e Mulcaire já cumpriram pena em 2007 pela intercepção de telefones da realeza, que na época o "News of the World" descreveu como um caso isolado de más práticas.

Durante o julgamento, Goodman -de 56 anos e que foi despedido após ser preso- indicou que as interceptações eram feitas no rotativo "em escala industrial" e inclusive entre empregados, por conta da grande competitividade que existia.

Na audiência de hoje, o advogado de Coulson acusou Goodman de estar muito mais envolvido nessas práticas, junto com o detetive, que admitiu.

Segundo o letrado, o telefone de Kate Middleton, atual duquesa de Cambridge, foi interceptado em 155 ocasiões, a primeira em 21 de outubro de 2005 e inclusive durante o dia do Natal desse ano.

Seu marido, o príncipe William, sofreu com a prática 35 vezes e o irmão deste, Harry, foi vítima de nove escutas ilegais.

"Se falava que ela e o príncipe William iam se casar e começar a viver juntos. Começou a receber um tratamento de "quase reealeza" e as coisas se movimentavam rápido", disse o ex-jornalistas.

Neste julgamento outras sete pessoas também são acusadas, entre elas os ex-diretores do "News of the World" Rebekah Brooks e Andy Coulson, acusados de interceptar telefones, subornar pessoas com cargos públicos e obstruir a justiça, delitos que negam.

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