Alguns projetos, como o Expresso Tiradentes, deixaram de ser corredor de ônibus e se transformaram em metrô, sob responsabilidade do governo estadual (Prefeitura de SP/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 1 de julho de 2011 às 10h24.
São Paulo - A Prefeitura de São Paulo reconheceu ontem que não vai cumprir a meta de construir 66 quilômetros de corredores de ônibus até o fim da gestão, no fim do ano que vem. Serão concluídos apenas o corredor da Radial Leste (zona leste) e o da Avenida Luís Carlos Berrini (zona sul).
Os dois corredores juntos somam pouco mais de dez quilômetros. A primeira parte do corredor da Radial (que deve ser concluída bem no fim da gestão) terá 8 km de extensão entre o Terminal do Parque D. Pedro e a região do Aricanduva. Serão no total 12 paradas - três delas ao lado de estações de metrô: Pedro II, Belém e Tatuapé. O projeto prevê ampliação de 9,5 km na zona leste, mas ainda sem previsão. O corredor da Berrini terá cerca de 3 km.
O secretário municipal dos Transportes, Marcelo Cardinale Branco, explica que a meta inicial foi abandonada para fazer investimentos em sistemas de transporte de alta capacidade. Alguns projetos, como o Expresso Tiradentes, deixaram de ser corredor de ônibus e se transformaram em metrô, sob responsabilidade do governo estadual.
"Demos uma solução de projeto muito maior do que a que proposta inicialmente. Em quilômetros de corredor, não serão feitos os previstos na meta, mas os projetos serão feitos com um prazo maior, mas para uma capacidade maior", informou o secretário, que ressaltou que a Prefeitura pretende investir R$ 2 bilhões em obras do Metrô. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.