Mundo

Kassab lamenta uso de violência em manifestação

Prefeito considera que protestos fazem parte da democracia, mas reclamou da violência; manifestantes criticaram operações na Cracolândia e no Pinheirinho

Kassab foi um dos alvos da manifestação (Prefeitura de SP/Divulgação)

Kassab foi um dos alvos da manifestação (Prefeitura de SP/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2012 às 14h03.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), lamentou hoje as manifestações da manhã de hoje no centro da capital paulista contra as ações do governo estadual para desocupar o terreno da comunidade do Pinheirinho, em São José dos Campos, e da prefeitura paulistana na região da Cracolândia. O prefeito disse compreender os protestos, mas condenou o uso de violência de parte dos manifestantes que cercaram e atacaram no carro do prefeito na saída da Catedral de Sé, onde foi celebrada uma missa em comemoração aos 458 anos de São Paulo.

"Estamos vivendo um período democrático e temos de ter compreensão com as manifestações, mas lamentamos o uso de violência que não é o melhor caminho", disse Kassab. O prefeito disse entender que existam pessoas que não concordam com as ações do governo e da Prefeitura na região central da cidade, conhecida como Cracolândia, mas reiterou que o diálogo é a melhor alternativa para discutir ações públicas. "Quem está na vida pública, sabe compreender até mesmo ações violentas, indevidas e de falta de respeito, mas tudo isso depõe contra os argumentos de quem protesta", disse.

O prefeito afirmou que o objetivo da polícia na Cracolândia é reprimir e enfrentar o crime e os traficantes. A prioridade, de acordo com ele, é encaminhar os dependentes químicos para a assistência social e para tratamento.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasGilberto KassabMetrópoles globaisPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPrefeitosProtestossao-paulo

Mais de Mundo

Biden assina projeto de extensão orçamentária para evitar paralisação do governo

Com queda de Assad na Síria, Turquia e Israel redefinem jogo de poder no Oriente Médio

MH370: o que se sabe sobre avião desaparecido há 10 anos; Malásia decidiu retomar buscas

Papa celebrará Angelus online e não da janela do Palácio Apostólico por resfriado