Mundo

Justin Trudeau afirma que "Canadá reconhece uma Espanha unida"

O premiê canadense acrescentou que as discussões que entre a Espanha e a Catalunha têm que transcorrer de acordo com as leis e com a Constituição espanhola

Trudeau: o premiê acrescentou que "essas conversas e discussões têm que acontecer sem violência" (Chris Wattie/Reuters)

Trudeau: o premiê acrescentou que "essas conversas e discussões têm que acontecer sem violência" (Chris Wattie/Reuters)

E

EFE

Publicado em 27 de outubro de 2017 às 20h03.

Toronto - O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse nesta sexta-feira em Québec que seu país "reconhece uma Espanha unida".

Trudeau fez essa declaração durante um ato público em resposta a perguntas dos jornalistas, após o Parlamento da região espanhola da Catalunha aprovar uma resolução para desenvolver o marco legal de uma "república" independente da Espanha.

O premiê canadense acrescentou que as discussões que entre a Espanha e a Catalunha têm que transcorrer de acordo com as leis e com a Constituição espanhola.

"Entendemos que há significantes discussões internas que estão acontecendo atualmente e simplesmente solicitamos que essas discussões sejam feitas de acordo com a lei, de acordo com a Constituição espanhola e de acordo com os princípios da lei internacional".

Trudeau acrescentou que "essas conversas e discussões têm que acontecer de forma pacífica e sem violência".

As declarações do primeiro-ministro aconteceram na província canadense do Québec, onde existe um grande movimento separatista.

A rejeição de Trudeau à independência da Catalunha contrasta com o pronunciamento de hoje do líder do Partido Quebequense (PQ), Jean-Francois Lisée, que expressou no Twitter que sua legenda reconhece a independência catalã.

Acompanhe tudo sobre:Barcelona (Espanha)CanadáCatalunhaEspanhaEuropaJustin Trudeau

Mais de Mundo

Após declarações de Trump sobre diálogo com Putin, Zelensky diz que os EUA querem ‘agradar’ a Rússia

Em reunião de emergência em Paris, líderes europeus dizem que Ucrânia não pode aceitar 'paz ditada'

Israel manterá tropas no Líbano após prazo de retirada, diz Exército

Israelenses protestam de norte a sul para marcar 500 dias da guerra e pedir libertação de reféns