Justiça põe Sarkozy sob status de testemunha assistida
O ex-chefe do Estado foi interrogado durante mais de 12 horas no Palácio de Justiça de Bordeaux
Da Redação
Publicado em 22 de novembro de 2012 às 18h55.
Paris - A Justiça francesa colocou nesta quinta-feira o ex-presidente Nicolas Sarkozy sob o status de 'testemunha assistida' no caso no qual é investigado por suposto abuso de fraqueza sobre a idosa herdeira do império cosmético L'Oréal, Liliane Bettencourt.
O ex-chefe do Estado foi interrogado durante mais de 12 horas no Palácio de Justiça de Bordeaux por três juízes relatores para saber se aproveitou-se da fraqueza psicológica da então octogenária para financiar sua campanha de 2007.
Ao término da audiência Sarkozy podia ser acusado ou colocado sob esse status mais benévolo, que reflete, segundo a imprensa, que os juízes não encontraram provas suficientes contra ele, mas que deixa aberta a porta para uma acusação posterior.
Os relatores tentavam determinar se sua campanha eleitoral de 2007 se beneficiou de quantidades ilícitas de dinheiro procedentes da multimilionária, considerada a terceira maior fortuna da França e que um ano antes havia começado a apresentar sintomas de problemas mentais.
A suspeita parte do depoimento da antiga contadora de Bettencourt, Claire Thibout, que em 2010 declarou à polícia que em janeiro de 2007 o administrador da família, Patrice de Maistre, lhe pediu 150 mil euros em dinheiro para entregá-los ao então tesoureiro da campanha de Sarkozy, Eric Woerth.
Sarkozy se tornou assim o segundo presidente francês que comparece perante a Justiça após abandonar o Palácio do Eliseu, depois de Jacques Chirac, que em dezembro foi condenado a dois anos de prisão isentos de cumprimento por um caso de corrupção e financiamento ilícito de partidos.
Paris - A Justiça francesa colocou nesta quinta-feira o ex-presidente Nicolas Sarkozy sob o status de 'testemunha assistida' no caso no qual é investigado por suposto abuso de fraqueza sobre a idosa herdeira do império cosmético L'Oréal, Liliane Bettencourt.
O ex-chefe do Estado foi interrogado durante mais de 12 horas no Palácio de Justiça de Bordeaux por três juízes relatores para saber se aproveitou-se da fraqueza psicológica da então octogenária para financiar sua campanha de 2007.
Ao término da audiência Sarkozy podia ser acusado ou colocado sob esse status mais benévolo, que reflete, segundo a imprensa, que os juízes não encontraram provas suficientes contra ele, mas que deixa aberta a porta para uma acusação posterior.
Os relatores tentavam determinar se sua campanha eleitoral de 2007 se beneficiou de quantidades ilícitas de dinheiro procedentes da multimilionária, considerada a terceira maior fortuna da França e que um ano antes havia começado a apresentar sintomas de problemas mentais.
A suspeita parte do depoimento da antiga contadora de Bettencourt, Claire Thibout, que em 2010 declarou à polícia que em janeiro de 2007 o administrador da família, Patrice de Maistre, lhe pediu 150 mil euros em dinheiro para entregá-los ao então tesoureiro da campanha de Sarkozy, Eric Woerth.
Sarkozy se tornou assim o segundo presidente francês que comparece perante a Justiça após abandonar o Palácio do Eliseu, depois de Jacques Chirac, que em dezembro foi condenado a dois anos de prisão isentos de cumprimento por um caso de corrupção e financiamento ilícito de partidos.