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Justiça ordena retirada de ativistas da catedral Saint Paul

Grupo que protesta contra o sistema financeiro está acampado em frente à igreja londrina desde outubro

Acampamento em frente a igreja de Saint Paul: prefeitura de Londres espera uma desocupação pacífica (Leon Neal/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2012 às 14h12.

Londres - A prefeitura de Londres ganhou nesta quarta-feira na justiça o direito de despejar os manifestantes do grupo Occupy London, que desde outubro do ano passado ocupam a catedral de Saint Paul para protestar contra o sistema financeiro internacional.

A decisão, no entanto, não significa que os ativistas serão expulsos imediatamente da frente do templo anglicano, pois após o anúncio da sentença, as autoridades de Londres disseram que esperam que os manifestantes se retirem do local de maneira voluntária.

Caso isso não ocorra, a prefeitura afirmou que irá recorrer ao uso da força. Um porta-voz dos ativistas disse que o grupo provavelmente vai entrar com um recurso contra a decisão.

O protesto, que começou em 15 de outubro, também se tornou uma mobilização contra a Igreja Anglicana, que no início permitiu a presença dos manifestantes em frente à catedral.

O juiz do Tribunal Superior de Londres justificou sua decisão dizendo que autorizou a retirada dos ativistas devido ao longo período de 'obstrução da rua', o que causou a 'alteração da ordem pública'.

O grupo afirmou em sua conta no Twitter que a atitude só servirá para 'dar mais publicidade' a movimento. Os ativistas afirmaram também que têm o direito de se reunir e de liberdade de expressão, o que é garantido pela Convenção Europeia de Direitos Humanos.

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Londres - A prefeitura de Londres ganhou nesta quarta-feira na justiça o direito de despejar os manifestantes do grupo Occupy London, que desde outubro do ano passado ocupam a catedral de Saint Paul para protestar contra o sistema financeiro internacional.

A decisão, no entanto, não significa que os ativistas serão expulsos imediatamente da frente do templo anglicano, pois após o anúncio da sentença, as autoridades de Londres disseram que esperam que os manifestantes se retirem do local de maneira voluntária.

Caso isso não ocorra, a prefeitura afirmou que irá recorrer ao uso da força. Um porta-voz dos ativistas disse que o grupo provavelmente vai entrar com um recurso contra a decisão.

O protesto, que começou em 15 de outubro, também se tornou uma mobilização contra a Igreja Anglicana, que no início permitiu a presença dos manifestantes em frente à catedral.

O juiz do Tribunal Superior de Londres justificou sua decisão dizendo que autorizou a retirada dos ativistas devido ao longo período de 'obstrução da rua', o que causou a 'alteração da ordem pública'.

O grupo afirmou em sua conta no Twitter que a atitude só servirá para 'dar mais publicidade' a movimento. Os ativistas afirmaram também que têm o direito de se reunir e de liberdade de expressão, o que é garantido pela Convenção Europeia de Direitos Humanos.

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