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Justiça espanhola pede prisão de líderes catalães

A Tribunal Supremo espanhol ameaçou também emitir um mandado de prisão contra Carles Puigdemont se ele não testemunhar nos próximos dias

Carles Puigdemont: Líder destituído da Catalunha não se apresentou para depor (Yves Herman/Reuters)

Carles Puigdemont: Líder destituído da Catalunha não se apresentou para depor (Yves Herman/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de novembro de 2017 às 10h45.

Madri - A Procuradoria Geral da Espanha pediu nesta quinta-feira a prisão provisória, sem direito à fiança, para oito dos ex-conselheiros do governo destituído da Catalunha, que são investigados pela Audiência Nacional da Espanha pelos supostos crimes de rebelião, insurreição e apropriação indébita relativos ao processo de independência nessa região autônoma.

Segundo fontes da Justiça espanhola, a Procuradoria Geral também solicitou a prisão, com uma fiança fixada em 50 mil euros, para outro ex-conselheiro, Santi Vila, que renunciou em 26 de outubro, um dia antes da votação no parlamento catalão que decidiu pela declaração unilateral de independência.

Todos eles compareceram diante da juíza Carmen Lamela, que investiga todo o governo destituído da Catalunha pelos crimes citados.

No entanto, o ex-presidente catalão Carles Puigdemont e quatro dos seus ex-conselheiros, que também foram intimados, não se apresentaram na Audiência Nacional.

Com a exceção de Vila, que respondeu a todas as partes, os ex-conselheiros que compareceram responderam somente às perguntas de seus advogados.

A juíza marcou uma audiência para decidir as possíveis medidas cautelares depois de ouvir às partes.

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