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Justiça eslovaca comuta pena de morte de nazista de 97 anos

O réu passou várias décadas foragido da Justiça, até que decidiu voltar à Hungria, onde, ao ser detido, declarou que tinha documentos capazes de provar sua inocência

Justiça: como não há mais pena de morte na Eslováquia, a justiça do país resolveu lhe aplicar a máxima pena possível, justamente a de prisão perpétua. (Stock.Xchange)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 14h13.

Praga - A Justiça eslovaca comutou nesta quinta-feira a sentença de pena de morte por outra de prisão perpétua a László Csatáry, agente nazista condenado por um tribunal popular checo em Kosice após a Segunda Guerra Mundial.

Segundo a agência "SITA", o Tribunal Regional de Kosice dará mais detalhes da modificação da sentença contra um dos nazistas mais procurados ainda com vida na próxima semana.

O réu passou várias décadas foragido da Justiça, até que decidiu voltar à Hungria, onde, ao ser detido, declarou que tinha documentos capazes de provar sua inocência.

Em 1944, Csatáry era o chefe do pelotão policial encarregado de custodiar o gueto judeu de Kosice e, por isso, foi acusado por maus-tratos, assim como pelo envio de milhares de judeus aos campos de extermínio nazista de Auschwitz, na Polônia.

De acordo com a fonte, 65 anos da primeira sentença, ditada no dia 8 de junho de 1948, o Tribunal Regional de Kosice "revisou o falha judicial original".

Isso porque, como não há mais pena de morte na Eslováquia, a justiça do país resolveu lhe aplicar a máxima pena possível, justamente a de prisão perpétua.

"Agora, compete ao tribunal fazer chegar a sentença ao condenado", explicou o porta-voz da promotoria regional de Kosice, Milan Filicko.

O condenado, hoje com 97 anos, se encontra em regime de prisão domiciliar em Budapeste, onde foi detido no último ano, após ser descoberto pelo Centro Simon Wiesenthal.

Pouco depois de sua detenção, o Ministério da Justiça da Eslováquia indicou que ia pedir à magistratura de Kosice revisar sua sentença, como acabou de ocorrer, para depois solicitar sua extradição.

Além desta sentença, a justiça eslovaca abriu uma nova diligência contra Csatáry, depois que o filho de uma das vítimas que foi deportada em janeiro de 1945 interpusesse uma nova denúncia.

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Praga - A Justiça eslovaca comutou nesta quinta-feira a sentença de pena de morte por outra de prisão perpétua a László Csatáry, agente nazista condenado por um tribunal popular checo em Kosice após a Segunda Guerra Mundial.

Segundo a agência "SITA", o Tribunal Regional de Kosice dará mais detalhes da modificação da sentença contra um dos nazistas mais procurados ainda com vida na próxima semana.

O réu passou várias décadas foragido da Justiça, até que decidiu voltar à Hungria, onde, ao ser detido, declarou que tinha documentos capazes de provar sua inocência.

Em 1944, Csatáry era o chefe do pelotão policial encarregado de custodiar o gueto judeu de Kosice e, por isso, foi acusado por maus-tratos, assim como pelo envio de milhares de judeus aos campos de extermínio nazista de Auschwitz, na Polônia.

De acordo com a fonte, 65 anos da primeira sentença, ditada no dia 8 de junho de 1948, o Tribunal Regional de Kosice "revisou o falha judicial original".

Isso porque, como não há mais pena de morte na Eslováquia, a justiça do país resolveu lhe aplicar a máxima pena possível, justamente a de prisão perpétua.

"Agora, compete ao tribunal fazer chegar a sentença ao condenado", explicou o porta-voz da promotoria regional de Kosice, Milan Filicko.

O condenado, hoje com 97 anos, se encontra em regime de prisão domiciliar em Budapeste, onde foi detido no último ano, após ser descoberto pelo Centro Simon Wiesenthal.

Pouco depois de sua detenção, o Ministério da Justiça da Eslováquia indicou que ia pedir à magistratura de Kosice revisar sua sentença, como acabou de ocorrer, para depois solicitar sua extradição.

Além desta sentença, a justiça eslovaca abriu uma nova diligência contra Csatáry, depois que o filho de uma das vítimas que foi deportada em janeiro de 1945 interpusesse uma nova denúncia.

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