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Justiça declara ilegal greve de operários em Belo Monte

Os operários pedem redução entre os intervalos para visita às famílias e aumento do vale-refeição

A usina de Belo Monte está sendo construída no rio Xingu, em Altamira (Paulo Jares/VEJA)

A usina de Belo Monte está sendo construída no rio Xingu, em Altamira (Paulo Jares/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 15h22.

São Paulo - A Justiça declarou que a greve de operários na hidrelétrica Belo Monte é ilegal, nesta quarta-feira, atendendo o pedido de liminar do Consórcio Construtor Belo Monte, responsável pelas obras na usina, contra o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada e Afins do Estado do Pará (Sintrapav).

O desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, Georgenor de Sousa Franco Filho, considerou que o Acordo Coletivo de Trabalho, estabelecido pelas partes em novembro de 2011, encontra-se em vigência e que não há indícios de sua violação, não justificando a deflagração de greve iniciada na segunda-feira (23).

Foi estabelecida uma multa de 200 mil reais por dia de paralisação dos trabalhadores.

O juiz titular da da Vara do Trabalho de Altamira também foi delegado para promover tentativa de conciliação entre as partes no processo.

Os operários pedem redução entre os intervalos para visita às famílias e aumento do vale-refeição.

A usina de Belo Monte (11,2 mil MW) está sendo construída no rio Xingu, em Altamira, com cerca de 7 mil trabalhadores contratados e 2 mil terceirizados.

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