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Junta Militar egípcia decreta toque de recolher

De acordo com a iniciativa, será proibida a circulação de pessoas pelas ruas próximas ao Ministério da Defesa

De acordo com a Junta Militar, os manifestantes começaram a quebrar a grade que protege o Ministério e a atacar às Forças Armadas com pedras e coquetéis molotov (Carsten Koall/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2012 às 17h14.

Cairo - A Junta Militar egípcia decretou toque de recolher a partir das 23h locais (18h de Brasília) desta sexta-feira até as 7h (2h de Brasília) do sábado nos arredores do Ministério da Defesa, em Cairo, como consequência dos graves confrontos registrados no local.

De acordo com a iniciativa, será proibida a circulação de pessoas pelas ruas próximas ao Ministério. Em comunicado lido pelo general Mokhtar Al Mulla na televisão estatal, a cúpula militar advertiu que serão tomadas todas as medidas previstas na lei contra as infrações ao toque de recolher.

"As Forças Armadas enfrentarão as infrações do toque de recolher com toda contundência e firmeza", destacou o comunicado da cúpula militar. Além disso, o militar disse que adotará medidas judiciais contra os envolvidos nos confrontos entre manifestantes e soldados, que causaram pelo menos 59 feridos, segundo o Ministério da Saúde.

De acordo com a Junta Militar, os manifestantes começaram a quebrar a grade que protege o Ministério e a atacar às Forças Armadas com pedras e coquetéis molotov, o que feriu alguns de seus membros. O Exército do Egito recuperou o controle da zona e a Polícia militar respondeu às investidas com canhões de água, gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Diante disso, uma fonte militar disse à agência oficial egípcia "Mena" que um grupo de agitadores foi detido no local, entre eles alguns que agrediram as tropas encarregadas de proteger as instalações militares. Os detidos estão sendo interrogados pela Promotoria Militar, acrescentou a fonte.

A nova explosão de violência ocorre a menos de três semanas para as eleições presidenciais egípcias e dois dias depois de pelo menos nove pessoas morrerem no mesmo local pelo ataque de "baltaguiya" (agitadores violentos) e manifestantes contra a Junta Militar.

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De acordo com a iniciativa, será proibida a circulação de pessoas pelas ruas próximas ao Ministério. Em comunicado lido pelo general Mokhtar Al Mulla na televisão estatal, a cúpula militar advertiu que serão tomadas todas as medidas previstas na lei contra as infrações ao toque de recolher.

"As Forças Armadas enfrentarão as infrações do toque de recolher com toda contundência e firmeza", destacou o comunicado da cúpula militar. Além disso, o militar disse que adotará medidas judiciais contra os envolvidos nos confrontos entre manifestantes e soldados, que causaram pelo menos 59 feridos, segundo o Ministério da Saúde.

De acordo com a Junta Militar, os manifestantes começaram a quebrar a grade que protege o Ministério e a atacar às Forças Armadas com pedras e coquetéis molotov, o que feriu alguns de seus membros. O Exército do Egito recuperou o controle da zona e a Polícia militar respondeu às investidas com canhões de água, gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Diante disso, uma fonte militar disse à agência oficial egípcia "Mena" que um grupo de agitadores foi detido no local, entre eles alguns que agrediram as tropas encarregadas de proteger as instalações militares. Os detidos estão sendo interrogados pela Promotoria Militar, acrescentou a fonte.

A nova explosão de violência ocorre a menos de três semanas para as eleições presidenciais egípcias e dois dias depois de pelo menos nove pessoas morrerem no mesmo local pelo ataque de "baltaguiya" (agitadores violentos) e manifestantes contra a Junta Militar.

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