Junta militar da Tailândia montará centros de reconciliação
Centros buscam pôr fim a uma década de divisão política que muitas vezes ocasionou episódios de violência
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2014 às 10h02.
Bangcoc - A junta militar da Tailândia anunciou nesta sexta-feira que estabelecerá “centros de reconciliação” pelo país, para buscar pôr fim a uma década de divisão política que muitas vezes ocasionou episódios de violência.
O chefe do Exército, general Prayuth Chan-ocha, assumiu o poder em um golpe de Estado em 22 de maio sob a justificativa de que era necessário encerrar o mais recente embate entre os defensores da monarquia nacional e os apoiadores de uma crescente rede de poder liderada pelo ex-primeiro-ministro e bilionário Thaksin Shinawatra.
Alguns apoiadores do autoexilado Thaksin, deposto por um golpe em 2006, preveem que o Exército fará reformas eleitorais e outras mudanças nos próximos meses para buscar encerrar a influência política do magnata de uma vez por todas.
Mas o Exército diz que está sendo imparcial e que políticos e ativistas de ambos os lados estão entre as mais de 250 pessoas presas desde o golpe, embora a maioria dessas pessoas fosse aliada do governo deposto da irmã de Thaksin, Yingluck Shinawatra.
A disputa entre os apoiadores do “establishment" monarquista, do qual os militares são uma parte, e da máquina política de Thaksin, que inclui a população rural mais pobre, tem polarizado o país e dividido famílias.
A junta militar disse que busca coesão nacional e “liderar a Tailândia de volta ao caminho da democracia”, e argumenta que os centros de reconciliação serão parte desse esforço.
“É o modelo de Prayuth e sua intenção é construir a paz, porque mesmo dentro de uma mesma família não se pode discutir política”, disse o coronel Banpot Poonpien, um porta-voz ligado à Isoc, uma agência militar de segurança nacional. “Devemos trabalhar sobre como ensinar as pessoas a viverem juntas em harmonia”, disse ele a repórteres.
Segundo Banpot, Prayuth deu à Isoc a responsabilidade de montar centros de reconciliação em todas as regiões da Tailândia, mas os detalhes de onde e como esses centros vão operar ainda precisam ser finalizados.
Bangcoc - A junta militar da Tailândia anunciou nesta sexta-feira que estabelecerá “centros de reconciliação” pelo país, para buscar pôr fim a uma década de divisão política que muitas vezes ocasionou episódios de violência.
O chefe do Exército, general Prayuth Chan-ocha, assumiu o poder em um golpe de Estado em 22 de maio sob a justificativa de que era necessário encerrar o mais recente embate entre os defensores da monarquia nacional e os apoiadores de uma crescente rede de poder liderada pelo ex-primeiro-ministro e bilionário Thaksin Shinawatra.
Alguns apoiadores do autoexilado Thaksin, deposto por um golpe em 2006, preveem que o Exército fará reformas eleitorais e outras mudanças nos próximos meses para buscar encerrar a influência política do magnata de uma vez por todas.
Mas o Exército diz que está sendo imparcial e que políticos e ativistas de ambos os lados estão entre as mais de 250 pessoas presas desde o golpe, embora a maioria dessas pessoas fosse aliada do governo deposto da irmã de Thaksin, Yingluck Shinawatra.
A disputa entre os apoiadores do “establishment" monarquista, do qual os militares são uma parte, e da máquina política de Thaksin, que inclui a população rural mais pobre, tem polarizado o país e dividido famílias.
A junta militar disse que busca coesão nacional e “liderar a Tailândia de volta ao caminho da democracia”, e argumenta que os centros de reconciliação serão parte desse esforço.
“É o modelo de Prayuth e sua intenção é construir a paz, porque mesmo dentro de uma mesma família não se pode discutir política”, disse o coronel Banpot Poonpien, um porta-voz ligado à Isoc, uma agência militar de segurança nacional. “Devemos trabalhar sobre como ensinar as pessoas a viverem juntas em harmonia”, disse ele a repórteres.
Segundo Banpot, Prayuth deu à Isoc a responsabilidade de montar centros de reconciliação em todas as regiões da Tailândia, mas os detalhes de onde e como esses centros vão operar ainda precisam ser finalizados.