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Julgamento de policiais que mataram brasileiro é mantido

Tribunal da Austrália vai manter julgamento contra quatro policiais envolvidos na prisão e morte de estudante brasileiro em 2012

Polícia australiana: brasileiro morreu ao receber choques elétricos após uma perseguição (Greg Wood/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 08h21.

Sydney - Um tribunal da Austrália negou nesta terça-feira o pedido de encerramento do caso contra quatro policiais envolvidos na prisão do estudante brasileiro Roberto Laudisio Curti, que morreu em 2012 ao receber choques elétricos após uma perseguição em Sydney.

Segundo a emissora local "ABC", o juiz que analisou o pedido considerou que existem evidências suficientes para que o caso seja julgado no país.

A defesa dos quatro policiais acusados -Eric Lim, Damien Ralph, Scott Edmondson e Daniel Barling- apelará da decisão, possivelmente na Suprema Corte de Nova Gales do Sul.

Em dezembro, a Comissão de Integridade da Polícia da Austrália anunciou sua decisão de acusar Lim e Ralph por agressão comum, e a Edmondson e Barling por agressão com o agravante de ter causado lesão corporal.

A decisão foi tomada depois que a promotoria do estado de Nova Gales do Sul recomendou que os policiais fossem processados ao considerar que existem provas suficientes para uma acusação, decisão tomada após a avaliação de um relatório da própria comissão policial.

Roberto morreu após ser perseguido por mais de 10 policiais, que aplicaram 14 choques elétricos após o jovem ter roubado dois pacotes de biscoitos em uma loja no centro de Sydney.

Antes do incidente, o estudante brasileiro, de 21 anos, tinha sofrido um surto psicótico e estava correndo pelo centro da cidade após tomar LSD.

Um relatório legista sobre a morte de Roberto determinou em novembro de 2012 que os agentes atuaram de forma brutal, imprudente e perigosa ao deter o jovem utilizando armas elétricas "taser" e aerossóis paralisantes de pimenta.

As pistolas elétricas, que provocam descargas elétricas de 400 volts, são utilizadas pelas forças de segurança em países como Austrália, Reino Unido e Estados Unidos para dominar suspeitos em situações que não justificam o uso de armas de fogo.

No entanto, organizações como a Anistia Internacional denunciam que a arma já causou dezenas de mortes e podem ser utilizadas para torturar os detidos.

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Sydney - Um tribunal da Austrália negou nesta terça-feira o pedido de encerramento do caso contra quatro policiais envolvidos na prisão do estudante brasileiro Roberto Laudisio Curti, que morreu em 2012 ao receber choques elétricos após uma perseguição em Sydney.

Segundo a emissora local "ABC", o juiz que analisou o pedido considerou que existem evidências suficientes para que o caso seja julgado no país.

A defesa dos quatro policiais acusados -Eric Lim, Damien Ralph, Scott Edmondson e Daniel Barling- apelará da decisão, possivelmente na Suprema Corte de Nova Gales do Sul.

Em dezembro, a Comissão de Integridade da Polícia da Austrália anunciou sua decisão de acusar Lim e Ralph por agressão comum, e a Edmondson e Barling por agressão com o agravante de ter causado lesão corporal.

A decisão foi tomada depois que a promotoria do estado de Nova Gales do Sul recomendou que os policiais fossem processados ao considerar que existem provas suficientes para uma acusação, decisão tomada após a avaliação de um relatório da própria comissão policial.

Roberto morreu após ser perseguido por mais de 10 policiais, que aplicaram 14 choques elétricos após o jovem ter roubado dois pacotes de biscoitos em uma loja no centro de Sydney.

Antes do incidente, o estudante brasileiro, de 21 anos, tinha sofrido um surto psicótico e estava correndo pelo centro da cidade após tomar LSD.

Um relatório legista sobre a morte de Roberto determinou em novembro de 2012 que os agentes atuaram de forma brutal, imprudente e perigosa ao deter o jovem utilizando armas elétricas "taser" e aerossóis paralisantes de pimenta.

As pistolas elétricas, que provocam descargas elétricas de 400 volts, são utilizadas pelas forças de segurança em países como Austrália, Reino Unido e Estados Unidos para dominar suspeitos em situações que não justificam o uso de armas de fogo.

No entanto, organizações como a Anistia Internacional denunciam que a arma já causou dezenas de mortes e podem ser utilizadas para torturar os detidos.

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