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Juiz rejeita processo da Disney contra governador da Flórida por 'vingança' política

Magistrado entendeu que a empresa carece de "fundamento" jurídico para levar Ron DeSantis à Justiça

A Disney tem parques em diversos países do mundo (AFP/AFP Photo)

Publicado em 31 de janeiro de 2024 às 18h55.

Um juiz rejeitou nesta quarta-feira, 31, uma ação apresentada pela Disney contra o governador da Flórida, Ron DeSantis, a quem a companhia acusava de "vingança" política por retirar dela a gestão da área onde fica seu parque de atrações perto de Orlando, neste estado do sudeste dos Estados Unidos.
O ex-candidato republicano à presidência e a gigante do entretenimento entraram em rota de colisão em 2022, quando a Disney criticou uma lei promovida pelo governador que proíbe o ensino de assuntos relacionados com a orientação sexual e a identidade de gênero em escolas da Flórida.
Como represália por essas críticas, DeSantis designou uma junta para dirigir o distrito especial concedido para a Disney nos anos 1960, em seu parque de atrações, que a companhia gerenciava como um governo local.
O juiz federal Allen Winsor, do distrito norte da Flórida, rejeitou o processo apresentado pela Disney contra DeSantis, o Departamento de Comércio estadual e os membros da junta alegando que a empresa carece de "fundamento" jurídico para levá-los à Justiça.
Em sua ação, a Disney garantia que "uma campanha seletiva de vingança governamental" colocava em perigo o seu futuro econômico na Flórida, onde emprega mais de 75.000 pessoas.

O embate entre Disney e Ron DeSantis

No centro da disputa está um acordo aprovado nos anos 1960 que permitia à companhia gerir o distrito onde fica o parque Disney World, nos arredores de Orlando.

DeSantis pôs fim a esse autogoverno depois que a Disney criticou uma lei impulsionada por ele que proíbe o ensino de assuntos relacionados com a orientação sexual e a identidade de gênero em escolas da Flórida.

Desde então, a empresa e o político seguem num intenso embate jurídico.

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Um juiz rejeitou nesta quarta-feira, 31, uma ação apresentada pela Disney contra o governador da Flórida, Ron DeSantis, a quem a companhia acusava de "vingança" política por retirar dela a gestão da área onde fica seu parque de atrações perto de Orlando, neste estado do sudeste dos Estados Unidos.
O ex-candidato republicano à presidência e a gigante do entretenimento entraram em rota de colisão em 2022, quando a Disney criticou uma lei promovida pelo governador que proíbe o ensino de assuntos relacionados com a orientação sexual e a identidade de gênero em escolas da Flórida.
Como represália por essas críticas, DeSantis designou uma junta para dirigir o distrito especial concedido para a Disney nos anos 1960, em seu parque de atrações, que a companhia gerenciava como um governo local.
O juiz federal Allen Winsor, do distrito norte da Flórida, rejeitou o processo apresentado pela Disney contra DeSantis, o Departamento de Comércio estadual e os membros da junta alegando que a empresa carece de "fundamento" jurídico para levá-los à Justiça.
Em sua ação, a Disney garantia que "uma campanha seletiva de vingança governamental" colocava em perigo o seu futuro econômico na Flórida, onde emprega mais de 75.000 pessoas.

O embate entre Disney e Ron DeSantis

No centro da disputa está um acordo aprovado nos anos 1960 que permitia à companhia gerir o distrito onde fica o parque Disney World, nos arredores de Orlando.

DeSantis pôs fim a esse autogoverno depois que a Disney criticou uma lei impulsionada por ele que proíbe o ensino de assuntos relacionados com a orientação sexual e a identidade de gênero em escolas da Flórida.

Desde então, a empresa e o político seguem num intenso embate jurídico.

Com AFP.
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