Trump: ex-presidente dos EUA teme consequências das investigações para as próximas eleições (Jeff Swensen/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 21 de agosto de 2023 às 20h03.
Última atualização em 21 de agosto de 2023 às 20h17.
O ex-presidente Donald Trump pagará uma fiança de US$ 200 mil (R$ 997 mil, na cotação atual) ao tribunal da Geórgia que o julgará por suposta interferência nas eleições de 2020 neste estado dos Estados Unidos, de acordo com documentos judiciais publicados nesta segunda-feira, 21.
Trump e os outros 18 corréus no caso têm até o meio-dia do horário local (13h00 de Brasília) da sexta-feira para se entregarem às autoridades da Geórgia.
Além da fiança de US$ 200 mil para Trump, o juiz do Tribunal Superior do condado de Fulton, Scott McAfee, impôs condições neste acordo aprovado pelos promotores e advogados do ex-presidente de 77 anos."O acusado não realizará qualquer ato para intimidar pessoas que saiba que são corréus ou testemunhas neste caso, nem para obstruir de outra forma a administração da Justiça", afirma McAfee em um documento de três páginas.
Isso inclui "publicações em redes sociais", tanto dele próprio como compartilhadas, especificou o juiz.
McAfee estabeleceu uma fiança de US$ 100 mil (R$ 498 mil) para cada um dos dois ex-advogados da campanha de Trump, também corréus no caso, John Eastman e Kenneth Chesebro.
Os promotores solicitaram ao juiz que este julgamento por conspiração para alterar o resultado eleitoral seja realizado em 4 de março de 2024.
Esta é a quarta acusação criminal contra Trump, favorito à indicação republicana para as eleições presidenciais do ano que vem.