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Juiz do TPII expulsa Mladic da sala de julgamento

Acusado de genocídio se negou a falar até que lhe concedam a equipe de defesa e interrompeu constantemente o juiz Alphons Orie

Perante o comportamento de Mladic, o juiz chamou a equipe de segurança para que lhe tirassem da sala (Serge Ligtenberg/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2011 às 06h49.

Haia - O juiz expulsou o ex-líder militar servo-bósnio Ratko Mladic, acusado de genocídio, da sala do julgamento depois que ele interrompeu constantemente o magistrado e encarou algumas mães de Srebrenica, presentes no Tribunal Penal para a ex-Iugoslávia (TPII).

Mladic se negou a se declarar culpado ou inocente porque não lhe foi concedido ainda a equipe de defesa que solicitou, inclusive seu advogado em Belgrado, Milos Saljic.

O "açougueiro de Srebrenica" se negou a falar até que lhe concedam a equipe de defesa e interrompeu constantemente o juiz Alphons Orie, a quem chegou a dizer que também ele não deveria continuar falando.

Perante o comportamento de Mladic, o juiz chamou a equipe de segurança para que lhe tirassem da sala, fato que acendeu os ânimos na plateia entre os familiares das vítimas do massacre de Srebrenica, desde onde se escutaram gritos de "criminoso" dirigidos ao acusado.

O juiz Orie, seguindo os estatutos deste tribunal da ONU nos quais prevalece o princípio de presunção de inocência, recolheu de forma automática a "não culpabilidade" das 11 acusações de crimes de guerra e genocídio que pesam sobre ele para poder prosseguir com o processo.

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Mladic se negou a se declarar culpado ou inocente porque não lhe foi concedido ainda a equipe de defesa que solicitou, inclusive seu advogado em Belgrado, Milos Saljic.

O "açougueiro de Srebrenica" se negou a falar até que lhe concedam a equipe de defesa e interrompeu constantemente o juiz Alphons Orie, a quem chegou a dizer que também ele não deveria continuar falando.

Perante o comportamento de Mladic, o juiz chamou a equipe de segurança para que lhe tirassem da sala, fato que acendeu os ânimos na plateia entre os familiares das vítimas do massacre de Srebrenica, desde onde se escutaram gritos de "criminoso" dirigidos ao acusado.

O juiz Orie, seguindo os estatutos deste tribunal da ONU nos quais prevalece o princípio de presunção de inocência, recolheu de forma automática a "não culpabilidade" das 11 acusações de crimes de guerra e genocídio que pesam sobre ele para poder prosseguir com o processo.

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