Mundo

Juiz chileno manda prender suspeitos de ataques em Santiago

Ordem afirma que Juan Flores e Nataly Casanova ficarão presos por 10 meses e que Guillermo Duran ficará detido em casa


	Polícia isola área em que uma bomba explodiu em Santiago, no Chile
 (Ivan Alvarado/Reuters)

Polícia isola área em que uma bomba explodiu em Santiago, no Chile (Ivan Alvarado/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 18h52.

Santiago - Um juiz do Chile ordenou que dois suspeitos ligados ao pior atentado a bomba no país em mais de 20 anos fiquem presos durante 10 meses, e colocou um terceiro em prisão domiciliar enquanto a polícia continua as investigações.

A ordem emitida nesta terça-feira pelo juiz Rene Cerda afirma que Juan Flores e Nataly Casanova ficarão presos por 10 meses e que Guillermo Duran ficará detido em casa. Depois disso, as autoridades terão que apresentar as evidências diante de um tribunal.

Os três suspeitos, dois homens e uma mulher na casa dos 20 anos, foram presos na quinta-feira passada em uma vizinhança pobre do sul da capital Santiago.

O governo da presidente, Michelle Bachelet, classificou a explosão do dia 8 de setembro, que feriu 14 pessoas na vizinhança de Las Condes, em Santiago, como um ato "terrorista".

As leis anti-terrorismo do país dão mais poderes aos promotores e permitem a aplicação de penas mais severas.

“Este é um grupo compacto e muito unido”, disse Raul Guzman, promotor encarregado do inquérito. “Eles não têm contato com outros grupos contrários aos poderes vigentes”.

O Chile, que voltou a ser democrático em 1990 depois de uma ditadura de 17 anos, é um dos países mais estáveis da América Latina, mas nos últimos anos vem sendo assolado por uma série de ataques de pequena escala conduzidos por grupos anarquistas.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaChileExplosõesJustiçaTerrorismo

Mais de Mundo

Exército de Israel ordena novas evacuações no sul de Israel

Após conversar com chanceler de Maduro, Amorim recebe representantes da oposição neste sábado

Eleições na Venezuela: campanha de Maduro é onipresente, com drones, filme e horas na TV

Trump critica democratas durante encontro com Netanyahu na Flórida

Mais na Exame