Juiz acusa responsáveis por segurança em acidente na Espanha
Juiz indicou como réus responsáveis pela segurança do local da rede ferroviária onde trem descarrilou, matando 79 pessoas
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2013 às 11h55.
Santiago de Compostela - O juiz do caso do acidente de trem ocorrido em 24 de julho em Santiago de Compostela, na Espanha , indicou nesta terça-feira como réus os responsáveis pela segurança do local da rede ferroviária onde o veículo descarrilou.
Em um documento, o juiz explicou que definirá a data da audiência em que os acusados serão citados assim que a companhia pública Adif informar a identidade dos responsáveis de segurança. No acidente, morreram 79 pessoas e mais de 150 ficaram feridas.
O juiz Luis Aláez especifica que as mortes e lesões causadas pelo acidente estão "obviamente conectadas" com a condução inadequada e por excesso de velocidade do maquinista, Francisco José Garzón.
O magistrado diz que examinando as circunstâncias do acidente, é possível "deduzir também sua conexão com a omissão de medidas de segurança preventivas de natureza viária e, definitivamente, com uma conduta imprudente das pessoas responsáveis de garantir uma circulação segura no lance da via onde aconteceu a catástrofe".
O documento expõe que perante um possível erro humano, era preciso ter adotado outros procedimentos que salvassem ou evitassem uma "previsível" equivocação "advertindo sobre o perigo".
"O certo é que o maquinista é o responsável de conduzir e guiar o trem", mas "também era claramente previsível que uma distração ou desatenção dele poderia provocar um acidente com alto risco para a vida e integridade dos passageiros", diz o documento.
Este acidente ferroviário, o segundo maior na história da Espanha, aconteceu na entrada de Santiago de Compostela, capital da região da Galícia, e provocou uma forte comoção social no país.
Entre os falecidos havia oito estrangeiros, cidadãos da Colômbia (dois), México, República Dominicana, Brasil, Estados Unidos, Itália e Argélia.
*Matéria atualizada às 11h55
Santiago de Compostela - O juiz do caso do acidente de trem ocorrido em 24 de julho em Santiago de Compostela, na Espanha , indicou nesta terça-feira como réus os responsáveis pela segurança do local da rede ferroviária onde o veículo descarrilou.
Em um documento, o juiz explicou que definirá a data da audiência em que os acusados serão citados assim que a companhia pública Adif informar a identidade dos responsáveis de segurança. No acidente, morreram 79 pessoas e mais de 150 ficaram feridas.
O juiz Luis Aláez especifica que as mortes e lesões causadas pelo acidente estão "obviamente conectadas" com a condução inadequada e por excesso de velocidade do maquinista, Francisco José Garzón.
O magistrado diz que examinando as circunstâncias do acidente, é possível "deduzir também sua conexão com a omissão de medidas de segurança preventivas de natureza viária e, definitivamente, com uma conduta imprudente das pessoas responsáveis de garantir uma circulação segura no lance da via onde aconteceu a catástrofe".
O documento expõe que perante um possível erro humano, era preciso ter adotado outros procedimentos que salvassem ou evitassem uma "previsível" equivocação "advertindo sobre o perigo".
"O certo é que o maquinista é o responsável de conduzir e guiar o trem", mas "também era claramente previsível que uma distração ou desatenção dele poderia provocar um acidente com alto risco para a vida e integridade dos passageiros", diz o documento.
Este acidente ferroviário, o segundo maior na história da Espanha, aconteceu na entrada de Santiago de Compostela, capital da região da Galícia, e provocou uma forte comoção social no país.
Entre os falecidos havia oito estrangeiros, cidadãos da Colômbia (dois), México, República Dominicana, Brasil, Estados Unidos, Itália e Argélia.
*Matéria atualizada às 11h55