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Jornalista que pilotou drone em Paris recebe multa

Tristan Redman, britânico de 34 anos, e outros dois jornalistas foram detidos em 25 de fevereiro, quando pilotavam um drone na floresta de Boulogne

Voos de drones sem autorização são proibidos em Paris. Apenas o jornalista que pilotava o aparelho foi julgado. Os outros dois não foram acusados. (Dominique Faget/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2015 às 14h31.

Paris - Um jornalista do canal Al-Jazeera (Catar) que pilotou sem autorização um drone em Paris , onde, ao mesmo tempo, foram registrados misteriosos voos noturnos de aparelhos teleguiados, foi condenado a pagar uma multa de mil euros e teve o drone confiscado.

Tristan Redman, britânico de 34 anos, e outros dois jornalistas foram detidos em 25 de fevereiro, quando pilotavam um drone na floresta de Boulogne, oeste de Paris.

Os voos de drones sem autorização são proibidos em Paris. Apenas o jornalista que pilotava o aparelho foi julgado. Os outros dois não foram acusados.

A polícia descartou rapidamente qualquer relação entre o drone dos jornalistas e os sobrevoos registrados na capital nos dias anteriores, que continuam sendo um mistério.

"São jornalistas que apenas queriam fazer seu trabalho", afirmou o advogado de Redman, Francis Szpiner.

Tristan Redman, que trabalha no escritório da Al-Jazeera em Paris, recebeu em novembro o drone do escritório em Londres. Ele contratou os outros dois repórteres freelancer para a reportagem.

A polícia francesa investiga, sem sucesso, há vários meses os voos misteriosos de drones sobre instalações estratégicas, como centrais nucleares e uma base de submarinos, e sobre a capital, incluindo o palácio presidencial.

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Tristan Redman, britânico de 34 anos, e outros dois jornalistas foram detidos em 25 de fevereiro, quando pilotavam um drone na floresta de Boulogne, oeste de Paris.

Os voos de drones sem autorização são proibidos em Paris. Apenas o jornalista que pilotava o aparelho foi julgado. Os outros dois não foram acusados.

A polícia descartou rapidamente qualquer relação entre o drone dos jornalistas e os sobrevoos registrados na capital nos dias anteriores, que continuam sendo um mistério.

"São jornalistas que apenas queriam fazer seu trabalho", afirmou o advogado de Redman, Francis Szpiner.

Tristan Redman, que trabalha no escritório da Al-Jazeera em Paris, recebeu em novembro o drone do escritório em Londres. Ele contratou os outros dois repórteres freelancer para a reportagem.

A polícia francesa investiga, sem sucesso, há vários meses os voos misteriosos de drones sobre instalações estratégicas, como centrais nucleares e uma base de submarinos, e sobre a capital, incluindo o palácio presidencial.

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