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Jornalista americano é expulso da Rússia

David Satter fez coberturas sobre os protestos na Ucrânia

Policiais patrulham Praça Vermelha, na Rússia: jornalista foi expulso do país como "persona non grata" (Vasily Maximov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 09h11.

Moscou -O jornalista norte-americano David Satter, que trabalha na Rússia desde 2003 para a Rádio Free Europe, foi expulso do país como "persona non grata" após ter feito a cobertura das manifestações pró-União Europeia em Kiev, na Ucrânia .

A informação foi divulgada pela imprensa russa, que destaca que essa é uma das primeiras expulsões de um jornalista norte-americano do país desde o fim da Guerra Fria (1945-1991).

A embaixada dos EUA em Moscou já emitiu uma nota formal de protesto. Ex-correspondente do Wall Street Journal e do Financial Times e autor de três livros sobre a Rússia e a União Soviética, Satter é explicitamente um crítico do presidente Vladimir Putin.

O governo russo alegou que a expulsão foi baseada no fato do jornalista estar com o visto vencido.

No entanto, o norte-americano disse que pediu a renovação do visto no mês passado e que, quando estava em Kiev, um oficial russo lhe informou que sua presença era "indesejada". "Disseram que minha presença na Rússia não é desejada aos olhos dos serviços de segurança. Não me deram outras explicações", contou Satter, de 66 anos.

No fim do ano passado, milhares de pessoas saíram às ruas na Ucrânia, ex-república soviética, para protestar contra o presidente Viktor Yanukovich, que recusou a assinatura de um acordo com a União Europeia (UE) e voltou a se aproximar de Moscou.

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A informação foi divulgada pela imprensa russa, que destaca que essa é uma das primeiras expulsões de um jornalista norte-americano do país desde o fim da Guerra Fria (1945-1991).

A embaixada dos EUA em Moscou já emitiu uma nota formal de protesto. Ex-correspondente do Wall Street Journal e do Financial Times e autor de três livros sobre a Rússia e a União Soviética, Satter é explicitamente um crítico do presidente Vladimir Putin.

O governo russo alegou que a expulsão foi baseada no fato do jornalista estar com o visto vencido.

No entanto, o norte-americano disse que pediu a renovação do visto no mês passado e que, quando estava em Kiev, um oficial russo lhe informou que sua presença era "indesejada". "Disseram que minha presença na Rússia não é desejada aos olhos dos serviços de segurança. Não me deram outras explicações", contou Satter, de 66 anos.

No fim do ano passado, milhares de pessoas saíram às ruas na Ucrânia, ex-república soviética, para protestar contra o presidente Viktor Yanukovich, que recusou a assinatura de um acordo com a União Europeia (UE) e voltou a se aproximar de Moscou.

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