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Jornalista espanhol escapa de Homs e já está no Líbano

'O importante é que tudo saiu bem', destacou o embaixador espanhol no Líbano, sobre a saída do jornalista do bairro de Baba Amro em Homs

Ainda continuam presos em Homs os jornalistas franceses William Daniel e Edith Bouvier

Ainda continuam presos em Homs os jornalistas franceses William Daniel e Edith Bouvier

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Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 19h43.

Beirute - O jornalista espanhol do 'El Mundo' Javier Espinosa se encontra 'muito bem' e já chegou a Beirute, disse à agência Efe o embaixador espanhol no Líbano, Juan Carlos Gafo.

O diplomata se reuniu na capital libanesa com Espinosa, que lhe relatou 'os horrores do que viveu e do que ainda está passando' na cidade síria de Homs.

Além disso, Gafo explicou que as autoridades libanesas, incluindo o primeiro-ministro, Najib Mikati, fizeram contato com ele para saber do estado de Espinosa.

'O importante é que tudo saiu bem', destacou o diplomata sobre a saída do jornalista do bairro de Baba Amro em Homs, que nesta quarta-feira sofre uma forte ofensiva pelas forças do regime.

Ainda continuam presos em Homs os jornalistas franceses William Daniel e Edith Bouvier, ferida gravemente em uma perna após um ataque com artilharia sobre um centro de imprensa improvisado no bairro de Baba Amro.

A mulher de Espinosa, a também jornalista Mónica G. Prieto, pediu cautela aos noticiários em suas informações, porque a operação de resgate dos jornalistas poderia ser colocada em perigo.


O presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou na terça-feira que Bouvier tinha conseguido fugir de Homs, mas voltou atrás horas depois.

Enquanto isso, o repórter fotográfico britânico Paul Conroy, que também ficou ferido na perna no ataque, conseguiu chegar ao Líbano com a ajuda de opositores sírios, segundo confirmou o governo britânico.

Neste momento, Baba Amro é palco de combates que os ativistas sírios descreveram como 'brutais e selvagens', em uma grande ofensiva lançada pelas forças do regime para acabar com a resistência nesse bairro, um dos redutos da oposição contra Bashar al Assad.

Pelo menos 11 pessoas, cinco delas de uma mesma família, morreram nos últimos enfrentamentos em Homs, segundo informou a rede opositora Comitês de Coordenação Local. 

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