Jornalista do Washington Post será julgado por espionagem
O americano é acusado de recolher informações confidenciais e de propaganda contra o Irã
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2015 às 14h16.
Teerã - O correspondente do Washington Post detido há quase nove meses no Irã será julgado por " espionagem " e "colaboração com governos hostis", afirmou nesta segunda-feira à AFP seu advogado, assegurando que essas acusações não são fundadas em "provas estabelecidas".
Jason Rezaian, detido em 22 de julho de 2014 em sua residência em Teerã, é acusado de recolher informações confidenciais e de propaganda contra a República Islâmica, explicou Leyla Ahsan, após se encontrar pela primeira vez com seu cliente desde que assumiu o caso.
Em uma reação imediata, o chefe de redação do Washington Post classificou as acusações de absurdas.
"É absurdo e desprezível afirmar, como está fazendo a justiça iraniana, que o trabalho de Jason como free-lance e correspondente do Post em Teerã se assemelhe a espionagem ou represente uma ameaça para a segurança do Irã ", afirmou Martin Baron em um comunicado.
Teerã - O correspondente do Washington Post detido há quase nove meses no Irã será julgado por " espionagem " e "colaboração com governos hostis", afirmou nesta segunda-feira à AFP seu advogado, assegurando que essas acusações não são fundadas em "provas estabelecidas".
Jason Rezaian, detido em 22 de julho de 2014 em sua residência em Teerã, é acusado de recolher informações confidenciais e de propaganda contra a República Islâmica, explicou Leyla Ahsan, após se encontrar pela primeira vez com seu cliente desde que assumiu o caso.
Em uma reação imediata, o chefe de redação do Washington Post classificou as acusações de absurdas.
"É absurdo e desprezível afirmar, como está fazendo a justiça iraniana, que o trabalho de Jason como free-lance e correspondente do Post em Teerã se assemelhe a espionagem ou represente uma ameaça para a segurança do Irã ", afirmou Martin Baron em um comunicado.