Jornal sírio chama de "manobra" a oferta da oposição
Esta é a primeira reação síria à proposta de Ahmed Moaz al-Khatib, que surpreendeu na semana passada ao anunciar pela primeira vez que estava disposto a dialogar
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 08h03.
Damasco - Um jornal ligado ao regime sírio chamou nesta terça-feira a oferta de diálogo do líder da oposição, Ahmed Moaz al-Khatib, de "manobra", mas reconheceu sua "importância política".
"As declarações de Moaz al-Khatib, apesar de sua importância política, chegam com dois anos de atraso ... nos quais perdemos nossos melhores jovens, além de infraestruturas elétricas e petroleiras", afirma o jornal Al Watan em um longo editorial.
"Além disso, são uma manobra política que pretende corrigir seu erro de ter apoiado a Frente (jihadista) de Al-Nosra, e ter proporcionado justificativas para os crimes cometidos contra a Síria ", completa.
Esta é a primeira reação síria à proposta de Khatib, que surpreendeu na semana passada ao anunciar pela primeira vez que estava disposto a dialogar, sob condições, com representantes do regime.
"Dois anos se passaram e neles perdemos muito pela intransigência da oposição e sua recusa ao diálogo. Portanto, a bola não está no campo do Estado sírio, como diz o xeque Khatib", completa o jornal, que pede ainda que ele "explique as razões de seu apoio a Al-Nosra e ao terrorismo em geral".
Desde o início da revolta popular, em março de 2011, o regime de Bashar al-Assad chama a oposição e os rebeldes de "terroristras vinculados ao exterior que querem espalhar o caos na Síria".
No campo de batalha, novos combates foram registrados entre o exército e rebeldes na cidade de Alepo.
Damasco - Um jornal ligado ao regime sírio chamou nesta terça-feira a oferta de diálogo do líder da oposição, Ahmed Moaz al-Khatib, de "manobra", mas reconheceu sua "importância política".
"As declarações de Moaz al-Khatib, apesar de sua importância política, chegam com dois anos de atraso ... nos quais perdemos nossos melhores jovens, além de infraestruturas elétricas e petroleiras", afirma o jornal Al Watan em um longo editorial.
"Além disso, são uma manobra política que pretende corrigir seu erro de ter apoiado a Frente (jihadista) de Al-Nosra, e ter proporcionado justificativas para os crimes cometidos contra a Síria ", completa.
Esta é a primeira reação síria à proposta de Khatib, que surpreendeu na semana passada ao anunciar pela primeira vez que estava disposto a dialogar, sob condições, com representantes do regime.
"Dois anos se passaram e neles perdemos muito pela intransigência da oposição e sua recusa ao diálogo. Portanto, a bola não está no campo do Estado sírio, como diz o xeque Khatib", completa o jornal, que pede ainda que ele "explique as razões de seu apoio a Al-Nosra e ao terrorismo em geral".
Desde o início da revolta popular, em março de 2011, o regime de Bashar al-Assad chama a oposição e os rebeldes de "terroristras vinculados ao exterior que querem espalhar o caos na Síria".
No campo de batalha, novos combates foram registrados entre o exército e rebeldes na cidade de Alepo.