Mundo

Jornal britânico diz que 300 jihadistas voltaram para a GB

Estes dados teriam levado o ministério do Interior a preparar medidas para reforçar a luta contra o extremismo no Reino Unido


	O Estado Islâmico (EI) controla amplas faixas de território na Síria e no Iraque
 (AFP)

O Estado Islâmico (EI) controla amplas faixas de território na Síria e no Iraque (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2015 às 10h56.

Quase a metade das 700 pessoas consideradas como "perigosos jihadistas" pelos serviços secretos britânicos retornaram dos territórios controlados pelo grupo Estado Islâmico (EI) para o Reino Unido, afirma neste domingo o jornal Sunday Telegraph.

Os números apresentados pelo jornal conservador (700 partidas e 320 retornos) excedem em muito as estimativas oficiais conhecidas (500 partidas e 250 retornos).

Estes dados teriam levado o ministério do Interior a preparar medidas para reforçar a luta contra o extremismo no Reino Unido, de acordo com o Sunday Telegraph, que afirma ter consultado um projeto do documento oficial.

Esta nova estratégia contra o extremismo teria como objetivo, por exemplo, mudar as regras para a obtenção de cidadania para garantir que as pessoas aceitam os "valores britânicos" ou ainda condicionar a concessão de subsídios à aprendizagem de inglês.

Um porta-voz do ministério do Interior contactado pela AFP se recusou a comentar o relatório.

The Sunday Telegraph estima que o documento será publicado antes do final do mês, antes da dissolução do Parlamento, que acontecerá em 30 de março em vista das eleições de 7 de maio.

Uma nova lei contra o terrorismo promulgada em 12 de fevereiro já prevê uma série de medidas para lutar contra o extremismo, inclusive dando novas responsabilidades às autoridades locais, escolas e universidades na prevenção da radicalização.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoEuropaPaíses ricosReino UnidoTerroristas

Mais de Mundo

Republicanos exigem renúncia de Biden, e democratas celebram legado

Apesar de Kamala ter melhor desempenho que Biden, pesquisas mostram vantagem de Trump após ataque

A estratégia dos republicanos para lidar com a saída de Biden

Se eleita, Kamala será primeira mulher a presidir os EUA

Mais na Exame